Aeroporto do Galeão será leiloado novamente em 2026; entenda o que muda

O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão – GIG), no Rio de Janeiro, deverá passar por um novo leilão de concessão em 2026, após aprovação de um modelo chamado de venda assistida. A medida busca atrair um novo operador para o terminal e destravar investimentos no principal aeroporto internacional do estado.
A decisão envolve o governo federal, a Anac e o TCU, após anos de desempenho abaixo do esperado e dificuldades financeiras da atual concessionária.
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O que é a “venda assistida” do Galeão?
Diferente de um leilão tradicional, a venda assistida permite a transferência da concessão para um novo grupo, com regras ajustadas para tornar o aeroporto mais atrativo ao mercado.
Na prática, o objetivo é trocar o operador atual, mantendo o funcionamento do aeroporto e criando condições mais realistas para investimentos e retomada de voos.
Principais mudanças previstas no novo modelo
Entre os pontos que mais chamam atenção no novo processo estão:
- Novo leilão previsto para 2026
- Saída da Infraero da sociedade, que hoje detém 49% da concessão
- Fim da obrigação de construir a terceira pista, exigência considerada inviável
- Novo contrato com regras mais flexíveis
- Pagamento de uma contribuição variável ao governo, baseada no faturamento do aeroporto
Essas mudanças foram desenhadas justamente para aumentar o interesse de grandes operadores aeroportuários nacionais e internacionais.
O que muda para os passageiros?
Para quem viaja, o impacto não é imediato, mas o governo aposta que um novo operador pode trazer:
- Mais voos internacionais no médio prazo
- Melhor aproveitamento da infraestrutura já existente
- Ampliação de rotas e companhias aéreas
- Maior competitividade em tarifas aeroportuárias
Hoje, o Galeão opera muito abaixo de sua capacidade, especialmente após a pandemia e a concentração de voos no Aeroporto Santos Dumont.
E as passagens aéreas, podem ficar mais baratas?
Não há garantia direta de redução de preços, mas um aeroporto mais competitivo tende a estimular novas rotas e maior oferta de voos, o que historicamente ajuda a conter tarifas.
Para o passageiro, o cenário ideal é mais concorrência entre companhias, especialmente em voos internacionais partindo do Rio de Janeiro.
Vale acompanhar?
Sim. O futuro do Galeão é estratégico não só para o Rio, mas para toda a malha aérea internacional do Brasil. Um leilão bem-sucedido pode recolocar o aeroporto como um grande hub, algo que impacta diretamente a oferta de voos e oportunidades de passagens promocionais.
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