Nesta quarta-feira (19) a partir das 15h, a diretoria da Anvisa vai discutir se o autoteste será liberado ou não no Brasil.
Desde o início das discussões sobre a liberação do autoteste, cujo resultado fica pronto em cerca de 15 minutos, a Anvisa reforçou a necessidade do acompanhamento de políticas públicas de saúde.
Cabe ao Ministério da Saúde redigir políticas públicas para definir como será o manejo e a distribuição dos testes, principalmente para quem não puder comprá-los. Por enquanto, porém, o Ministério não definiu diretrizes precisas para o uso do autoteste, o que causa frustração nos técnicos e na diretoria da Anvisa.
Autoteste de COVID-19
O autoteste de COVID-19 é semelhante ao teste antígeno. É necessário esfregar um cotonete em cada narina por cerca de 5 segundos, submergi-lo em um líquido que vem junto com o teste e fechar o frasco com a solução.
Após 30 segundos, duas gotinhas desse líquido devem ser pingadas no aparelho de detecção da COVID-19 (aquela plaquinha branca). É preciso esperar entre 15 e 20 minutos para ter o resultado do teste.
Se aparecer um traço vermelho no aparelho, a pessoa não está infectada. Já se aparecerem dois traços vermelhos, a pessoa está infectada e precisa permanecer em isolamento. A precisão do teste é de mais de 80%.
Outros países, como o Reino Unido, já usam o autoteste e ele pode ser adquirido em farmácias ou diretamente no site do fabricante.
O que isso significa para viajantes?
Para os viajantes, a liberação do autoteste pode baratear os custos das viagens e torná-las mais seguras. Como é necessário apresentar um teste negativo para muitos destinos, a possibilidade de adquirir um teste e poder fazer em casa pode reduzir as despesas com a testagem. No entanto, ainda não se sabe quanto será o valor do autoteste caso ele seja aprovado pela Anvisa.
Da mesma forma, o autoteste pode ser feito com maior praticidade, em casa ou no hotel, no momento de maior necessidade dos viajantes. Eles poderão efetuá-lo antes, durante e depois de suas viagens, por exemplo.
Assim, o monitoramento do estado de saúde é mais preciso, garantindo que os viajantes não coloquem outras pessoas em risco em caso de resultado positivo e tenham comprovação da contaminação pelo coronavírus assim que tiverem os primeiros sinais de suspeita.
Via: G1.