O governo da Argentina está considerando exigir um passaporte sanitário para comprovar a imunização contra a COVID-19 para que turistas estrangeiros consigam entrar no país.
O país vem observando o modelo desenvolvido pela União Europeia, o qual será implementado oficialmente em julho. Ele consiste em um certificado sanitário digital com informações sobre a vacinação contra a COVID-19 e outras patologias. O documento permitirá que viajantes não cumpram quarentena ao aterrissar no Velho Continente.
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“É uma primeira aproximação para a análise do que pretendemos, para um futuro próximo, dentro da República Argentina. Seria uma espécie de passaporte sanitário”, explicou o secretário executivo do Instituto de Promoção Turística Argentina (Inprotur), Ricardo Sosa, em uma coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira (11).
Por enquanto não há previsão para a reabertura das fronteiras argentinas. O país atualmente atravessa a sua segunda onda de COVID-19. Em maio, a Argentina atingiu recordes de casos de contaminação e de morte pela doença. No momento, a prioridade é diminuir o número de contágios.
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A Argentina vacinou até agora 12,5 milhões de habitantes com a primeira dose, o equivalente a 28% da população. Até o fim de junho, é esperado que esse número chegue a 35% ou 40%. “Este progresso do plano de vacinação está nos dando a possibilidade de, em um futuro próximo, poder falar de uma abertura de fronteiras”, explicou Sosa.
Após a segunda onda, o secretário executivo acredita que será importante tocar no assunto da reciprocidade de medidas sanitárias entre os países, visando o ingresso e egresso seguro de turistas. O diálogo diplomático institucional entre os países da América do Sul deve ser concreto e constante, segundo ele.
Destaca-se que o Brasil é o principal emissor de turistas para a Argentina, com 1,5 milhão de viajantes anuais.
Via: UOL.