A Azul e a GOL anunciaram acordo de fusão das companhias aéreas na última quarta-feira (15)!
Na ocasião, foi assinado o memorando de entendimento que, agora, precisa ser aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
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O anúncio promete uma reconfiguração significativa do mercado de aviação no país. Afinal, a Azul e a GOL possuem, juntas, mais de 60% de participação de mercado.
Fusão da Azul e da GOL
O processo de integração das empresas junto aos órgãos reguladores deve ser concluído em aproximadamente 12 meses.
Sendo assim, viajantes somente devem vivenciar operações conjuntas das companhias aéreas a partir de 2026.
Conforme o CEO da Azul, John Rodgerson, a fusão da Azul e da GOL prevê o aumento da conectividade de destinos, a melhoria do serviço e a criação de empregos para responder a novas demandas.
Ele contou à Folha de S. Paulo que conversou com o presidente Lula sobre a possibilidade da fusão há oito meses. A ideia, segundo Rodgerson, foi bem vista pelo presidente, que apoiou à criação de uma empresa nacional de aviação comercial robusta.
Mudanças para os viajantes
Com a finalização do processo de fusão, a Azul e a GOL passarão a compartilhar as suas frotas.
As marcas, no entanto, continuarão existindo separadamente. Isso significa que, ao comprar passagens aéreas com a Azul, o viajante poderá voar com a GOL e vice-versa.
Também está previsto um aumento de conectividade de trechos nacionais operados a partir de grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, com destino ao Norte, Centro-Oeste ou Nordeste.
Então, viajantes terão mais opções de voos regionais, os quais serão operados em jatos menores da Embraer.
Via: Folha de São Paulo.