Barcelona converte rua em espaço verde para pedestres, mas retorno dos veículos ameaça a paz
Barcelona, na Espanha, converteu uma via abarrotada de carros em um calçadão verde para pedestres. A Consell de Cent era uma das ruas mais movimentadas do bairro do Eixample.
- Veja também! Black Friday GOL e LATAM 2023: mega promoções de passagens aéreas devem ser as maiores do ano
O movimento permaneceu o mesmo, mas é de pessoas aproveitando o paisagismo do local para caminhar e apreciar a cidade em vez de carros parados em fileira.
A nova paisagem da Consell de Cent inclui jardins, bancos para descansar, mesas de piquenique e passarelas para caminhar. O ambiente leva o nome de “eixo verde”. Ele começa no Passeig de Sant Joan e segue até o Parque Miró, totalizando 3,5 km de área para pedestres.
A mudança radical faz parte do projeto local de “superquarteirões”. Consiste na substituição de vias por espaços públicos, áreas que realmente podem ser apreciadas por moradores e turistas. Até 2030, estão planejados 21 eixos verdes, com um total de 33 km, e 21 praças.
O objetivo do projeto é melhorar o trânsito da cidade e torná-la mais “usável” pelas pessoas, que perderam muitos espaços para simplesmente curtir o local onde moram.
Problema à vista
Um grupo de comerciantes locais entrou com um pedido para destruir o eixo verde e restaurar a via para a passagem de veículos. Isso porque, segundo eles, a Consell de Cent como está hoje é ruim para os negócios.
- Veja ainda! Conheça o Brasil Realiza: crédito para a compra de pacotes de viagem e produtos turísticos
A queixa foi aceita pelo governo local, mas organizações e a sociedade civil propõem a abertura de diálogo com comerciantes e o governo para debater a situação e reduzir os danos. Segundo o jornal La Vanguardia, ninguém quer que a Consell de Cent retorne ao que era antes, um local somente para veículos.
Algumas ruas pequenas, no entanto, já foram abertas no calçadão para dar espaço aos carros. Elas possuem 3,6 metros de largura, sendo um espaço somente para o veículo passar e não incomodar o passeio dos pedestres.
Via: La Vanguardia e Turismo e Viagens.
