A partir desta sexta-feira (1º), viajantes brasileiros já podem entrar na Argentina através dos aeroportos do país!
O decreto que viabiliza a autorização de entrada dos turistas do Brasil é válido até 31 de dezembro deste ano. As autoridades de saúde do país vão monitorar a situação da pandemia de COVID-19 com o fluxo de viajantes para determinar se haverá uma extensão.
É a primeira vez que turistas de países limítrofes vão poder voar para território argentino desde 25 de dezembro de 2020. Naquela época, a Argentina fechou as fronteiras aéreas após uma breve reabertura para impedir a propagação de variantes do novo coronavírus.
Com o avanço da vacinação, o país decidiu reabrir as fronteiras aéreas somente para países vizinhos nessa primeira fase da segunda reabertura. A partir do dia 20 de outubro, o Aeroporto Internacional de Ushuaia e o porto da cidade também voltarão a receber turistas estrangeiros.
As demais fronteiras serão abertas gradualmente até o mês de novembro. Na última segunda-feira (27), contudo, a Argentina iniciou um projeto-piloto que reabriu a fronteira da Ponte Internacional Tancredo Neves, que conecta Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu, bem como a fronteira terrestre entre Mendonza e Los Andes, no Chile.
Exigências de entrada para brasileiros
Viajantes precisarão preencher uma declaração juramentada em que apresentará o esquema de vacinação completo contra a COVID-19. A última dose ou dose única do imunizante deve ter sido tomada 14 dias antes da viagem ao país. Também será necessário realizar uma série de testes de COVID-19, conforme visto abaixo:
- No momento do embarque: viajantes deverão apresentar um exame RT-PCR negativo, feito nas 72 horas antecedentes ao momento do embarque.
- Na aterrissagem: quando chegarem ao país, serão orientados a fazer um teste antígeno no próprio aeroporto. O valor do teste é de cerca de US$ 25 (R$ 134 na cotação de hoje).
- Do 5º ao 7º dia da viagem: viajantes deverão fazer um novo teste RT-PCR. Os custos também serão arcados pelos próprios turistas.
Os requisitos são múltiplos, mas a sua realização isenta viajantes de ficarem em quarentena. Quando o país chegar à marca de 50% da população completamente imunizada contra a COVID-19, não será mais necessário fazer o teste antígeno nem o segundo RT-PCR.
Via: UOL.