Na última quarta-feira (28), o Instituto Butantan começou a produzir o primeiro lote de 1 milhão de doses da nova vacina contra a COVID-19, a Butanvac. Ela está sendo desenvolvida por um consórcio internacional.
O Butantan prometeu que até o mês de junho serão produzidas 18 milhões de doses da vacina! Até o dia 30 de junho, o Instituto espera entregar, ao todo, 40 milhões de doses. Antes que ela possa ser usada em pessoas, contudo, a vacina passará por uma fase de testes em humanos.
Solicitação de testes
O pedido para dar início aos testes foi enviado dia 26 de março à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O Butantan solicitou permissão para fazer testes de fase 1 e 2 em humanos, os quais vão avaliar a eficácia e a segurança da vacina.
Se o imunizante passar em ambas as etapas, já será possível pedir autorização de uso emergencial. O Butantan calcula que os primeiros resultados estejam disponíveis no começo de setembro caso a solicitação seja aprovada já nesta semana.
Por enquanto, a Anvisa espera que o Butantan complete a documentação necessária para a solicitação. Na última terça-feira (27), a Agência pediu mais alguns dados para dar continuidade à análise.
O diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que o Instituto já está preparando a nova documentação, mas acha que a Anvisa tem informações suficientes para autorizar os testes da nova vacina.
Sobre a Butanvac
A Butanvac está sendo produzida na mesma fábrica onde é produzida a vacina contra a gripe. O processo de desenvolvimento utiliza ovos de galinha com o coronavírus inativado. Diferente das outras vacinas contra o coronavírus, o IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) da Butanvac poderia ser produzido pelo próprio Butantan, sem necessidade de importação de matéria-prima.
A expectativa é que a vacina esteja pronta para ser utilizada a partir de julho de 2021. O Instituto Butantan quer disponibilizar 40 milhões de doses, além de produzir 100 milhões de doses por ano.
Via: Agência Brasil.