Agentes da Alfândega e Proteção de Fronteiras do Aeroporto Int. de Washington Dulles, nos Estados Unidos, realizaram uma apreensão inusitada neste mês. Um passageiro residente da cidade de Germantown, situada no estado de Maryland, trazia consigo três quilos e meio de carne de morcego!
Durante o procedimento costumeiro de entrada de viajantes estrangeiros, o aparelho de raios-x identificou um objeto suspeito no canto inferior esquerdo, motivando uma busca mais minuciosa na bagagem do passageiro.
O passageiro retornava de uma viagem à Gana e carregava também plantas proibidas nos Estados Unidos na bagagem. A carne de morcego é considerada carne de caça nos EUA e, portanto, o seu transporte é proibido. Além disso, é reconhecida pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês) como uma transmissora de doenças zoonóticas, como a Ebola.
O viajante também transportava 12 quilos de tetraplura, oriunda da África Ocidental, bagas de peru (pequeninas frutas verde-amarelas) e berinjelas.
As plantas foram apreendidas e destruídas pelo CDC, que também apreendeu a carne de morcego para realizar uma inspeção mais rigorosa. O homem foi liberado logo em seguida.
Segundo o órgão de controle de fronteiras dos Estados Unidos, entre os produtos agrícolas inadmissíveis ou proibidos mais comuns que os passageiros colocam na bagagem ou carregam no avião estão frutas, carne de caça, pratos tradicionais de carne no exterior, sanduíches ou pizzas de concessões aeroportuárias e plantas propagadoras.
O órgão recomenda que viajantes leiam as diretrizes do que é permitido e não é no país antes de fazerem as suas malas e embarcarem para os EUA, especialmente durante a pandemia de coronavírus. Além de causar transtornos aos viajantes, os produtos proibidos podem transmitir doenças graves ou pestes agrícolas que afetam o ecossistema do país de destino.
Via: Proteção das alfândegas e fronteiras dos Estados Unidos.