China Southern Airlines volta a ser a maior companhia aérea do mundo

Em meio à crise da aviação mundial, a China Southern Airlines voltou a ser a maior companhia aérea do mundo. A afirmação é da OAG, empresa de dados sobre viagens aéreas com base na Inglaterra.

A companhia aérea chinesa passou a Delta e a American Airlines, ambas líderes do segmento nos Estados Unidos. O TOP 10 de maiores empresas aéreas é composto, em sua maioria, por companhias norte-americanas e chinesas. Em 8º lugar, se encontra a Ryanair, da Irlanda; em 9º, a IndiGo, low-cost da Índia, e, em 10º, All Nippon Airways, do Japão.

A China Southern Airlines, na verdade, já está operando com uma capacidade semelhante a do período pré-pandemia. As companhias China Eastern Airlines e China Air também estão próximas de recuperar a capacidade anterior a pandemia de COVID-19.

Embora o setor aéreo chinês tenha sido o primeiro a sofrer os impactos da pandemia de coronavírus, já que a China foi o primeiro país acometido pelo mesmo, a aviação no país está retornando a normalidade em ritmo frenético.

De acordo com a Simple Flying, a China Southern Airlines sempre buscou se tornar a maior companhia aérea do mundo. No entanto, se uma recuperação forte acontecer no setor de aviação mundial nos próximos meses, a aérea provavelmente não conseguirá manter a posição de número 1.

Expectativas para os próximos meses

Em 31 de agosto, a capacidade programada para a aviação internacional em outubro era de 356,7 milhões de assentos. Somente a poucos dias do fim do mês, essa meta ainda não foi alcançada. O total de assentos está próximo de 255,0 milhões.

Muitas companhias aéreas reduziram quase um terço de sua capacidade com aviso de um a dois meses. Segundo a OAG, essa estatística é preocupante.

Na temporada de inverno (do hemisfério norte) de 2019, cerca de 2,242 bilhões de assentos foram preenchidos. Neste inverno, somente 1,762 bilhão de assentos estão programados. Ou seja, houve uma redução de 22% da capacidade.

Mesmo se as companhias aéreas conseguirem manter a capacidade atual de assentos ao longo da temporada de inverno, aproximadamente meio bilhão de assentos ainda podem ser removidos nos próximos cinco meses.

Via: OAG e Simple Flying.

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