O Aeroporto de Heathrow, em Londres, na Inglaterra, passou por uma experiência caótica recentemente. Um dos casos mais problemáticos dos últimos dias foi o das 1.000 bagagens sem passageiros.
A Delta Airlines, companhia aérea norte-americana, transportou as bagagens sem dono para Detroit, nos Estados Unidos, após o sistema de esteiras de bagagens despachadas apresentar problemas.
Além disso, a quantidade de bagagens extraviadas no aeroporto tomou proporções cômicas devido à uma série de cancelamentos de voos. O aeroporto de Heathrow passou a não conseguir acomodar todas as malas e elas foram colocadas no Terminal 2, formando um imenso mar de malas.
A Delta utilizou o Airbus A330-220, o qual seria utilizado em uma viagem entre Heathrow e Detroit, mas acabou sendo cancelado por conta da medida de restrição de passageiros implantada no aeroporto. Assim, o avião ficou disponível para transportar as malas cujo despacho estava atrasado.
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“As equipes da companhia trabalharam em uma solução criativa para mover as malas despachadas atrasadas de Londres-Heathrow em 11 de julho, depois que um voo regular teve que ser cancelado devido às restrições de volume de passageiros do aeroporto em Heathrow”, afirmou um comunicado da Delta Airlines.
O caos aéreo de Heathrow
Com a suspensão de grande parte das medidas restritivas contra a COVID-19 na Inglaterra, o fluxo de viajantes começou a aumentar. Entretanto, o aeroporto de Heathrow parece não estar preparado para acomodar a crescente demanda de passageiros.
Na última segunda-feira (18), mais de 60 voos foram cancelados, prejudicando os planos de viagem de cerca de 10 mil passageiros. Além dos cancelamentos e problemas operacionais no sistema de esteira, viajantes relataram filas gigantescas para passar pela segurança, dificuldades para fazer o check-in, voos atrasados, bagagens perdidas e falta de suporte para viajantes com mobilidade reduzida.
Em resposta ao caos, o aeródromo decidiu limitar o número de passageiros para 100 mil pessoas por dia, resultando em mais cancelamentos de viagens. A medida permanecerá vigente até o dia 11 de setembro. O aeroporto também pediu para que as companhias aéreas interrompam a venda de passagens aéreas para o verão europeu.
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Uma das razões para o caos aéreo em Heathrow, segundo o chefe-executivo do aeroporto, John Holland-Kaye, é a falta de funcionários para fazer o check-in, carregar e descarregar malas e outras funções essenciais para o funcionamento de um aeródromo.
“Ao fazer esta intervenção agora, nosso objetivo é proteger os voos da grande maioria dos passageiros em Heathrow neste verão e dar confiança de que todos que viajam pelo aeroporto terão uma viagem segura e confiável e chegarão ao destino com suas malas,” ele disse.
Via: Evening Standard e Aeroin.