A Associação de Comissários de Voo (AFA-CWA) dos Estados Unidos, o maior sindicato de comissários de bordo do país, solicitou a proibição de bebês de colo em voos domésticos.
A exigência comunica que passageiros ainda poderão viajar com os filhos bebês, mas precisarão adquirir assentos próprios para eles. A nova solicitação ocorreu após uma série de incidentes envolvendo turbulências severas e passageiros feridos.
Até os pais mais atenciosos e protetores podem não conseguir proteger os seus bebês durante uma turbulência severa, segundo a diretora da AFA-CWA, Sara Nelson. Sendo assim, os pequenos podem sair voando pela cabine de passageiros e sofrer ferimentos graves ou fatais.
Atualmente, as recomendações da Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) ditam que os pais comprem um assento separado para o bebê ou criança. Neste assento, eles devem estar protegidos por “um sistema de retenção de segurança infantil”, ou seja, uma cadeirinha.
Entretanto, não existe nenhuma fiscalização, então os pais não costumam comprar assentos separados para os filhos pequenos. Do mesmo modo, não há uma regularização acerca do que não se pode e do que se pode fazer.
A AFA-CWA está pressionando os legisladores para garantir que as companhias aéreas dos Estados Unidos ofertem, de fato, um assento para cada passageiro, independentemente da idade.
Além disso, querem que os pais sejam levados a priorizar a segurança e o conforto dos filhos através da compra de assentos separados.
No Brasil, passageiros com bebês de 0 a dois anos podem ser transportados na cabine de passageiros em um bebê-conforto, afivelada ao cinto de segurança e posicionada para trás. Também é permitido viajar com o bebê no colo.
Via: Aeroin.