Companhias aéreas não devem receber socorro do Tesouro, segundo Haddad
O Ministério da Fazenda anunciou que a ajuda para reestabelecer o setor de aviação brasileiro não deve incluir dinheiro do Tesouro Nacional.
De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, um levantamento para viabilizar ajuda às companhias aéreas em dificuldade está em desenvolvimento.
“Nós vamos entender o que está acontecendo e não existe socorro com o dinheiro do Tesouro. Isso não está nos nossos planos”, disse ele.
Uma alternativa em discussão é a criação de um fundo de crédito para as companhias aéreas de até R$ 6 bilhões. O BNDES seria responsável pela maior parte do dinheiro.
Uma resposta mais definitiva sobre o socorro destinado às cias deve ser divulgada até o final do mês de fevereiro após as celebrações do Carnaval 2024.
Querosene de aviação
Outra questão é o preço do combustível de aviação. A Associação Brasileira de Empresas Aéreas (ABEAR) tem debatido com o governo federal sobre medidas para fortalecer o setor e reduzir o preço do querosene de aviação.
Para Fernando Haddad, o preço do querosene caiu durante o governo Lula, portanto, o alto valor não pode ser justificativa para tornar as passagens aéreas mais caras.
Caso GOL
Recentemente, a GOL entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, o qual já foi aceito pelo Tribunal de Falências de Nova York. A empresa aérea fechou o ano de 2023 com mais de R$ 20 bilhões em dívidas. A GOL escolheu dar entrada no processo nos EUA por conta da maior agilidade e transparência do processo em comparação ao Brasil.
Via: Veja.