Companhias aéreas terão cota de passagens com teto de até R$ 799; entenda nova medida
Com o objetivo de reduzir o preço das passagens aéreas no Brasil, o Ministério dos Portos e Aeroportos lançou, no início desta semana, a primeira estratégia conjunta com as companhias aéreas Azul, GOL e LATAM: a oferta de passagens a preços mais acessíveis.
A proposta é ofertar trechos nacionais com preços limitados de até R$ 799, sendo que viajantes deverão adquiri-las com antecedência mínima de 14 dias antes da data do voo. Viajantes também terão acesso a alguns benefícios.
Cada companhia aérea poderá definir o próprio limite de preço para a cota de passagens aéreas acessíveis e as empresas já firmaram compromissos para 2024.
Azul
Para 2024, a Azul vai disponibilizar 10 milhões de passagens de até R$ 799. Caso o viajante efetue a compra em cima da hora e com preço mais alto, poderá remarcar a viagem e despachar a bagagem gratuitamente.
GOL
Já a GOL anunciou que vai ofertar 15 milhões de bilhetes com preços até R$ 699. A cia também fará promoções especiais com trechos entre R$ 600 e R$ 800. As passagens terão mais de 21 dias de antecedência da data da viagem.
LATAM
A LATAM vai disponibilizar 10 mil assentos a mais todos os dias, o que corresponde a 3 milhões a mais do que a quantidade ofertada atualmente. A companhia área também anunciou a realização de promoções semanais com passagens abaixo de R$ 199.
Redução dos preços das passagens aéreas
A empreitada do Ministério de Portos e Aeroportos para disponibilizar passagens aéreas mais baratas para os brasileiros continua.
A intenção da criação desse pacote de passagens aéreas até R$ 799, em parceria com as principais companhias aéreas do país, é gradativamente tornar as viagens aéreas mais acessíveis aos viajantes.
O ministro da pasta, Silvio Costa Filho, afirmou que a redução do preço não acontecerá “da noite para o dia”. Viajantes começarão a sentir os efeitos do barateamento ao longo do ano de 2024.
Como o governo não pode intervir na definição de preços das passagens aéreas, uma vez que o mercado é livre, é preciso sensibilizar as cias acerca da alta dos preços. Para ajudar o setor aéreo, o ministro confirmou que o governo continuará empenhado em reduzir o preço do querosene de aviação (QAV).
Outras medidas para beneficiar as cias é reduzir o índice de judicialização no setor aéreo e o cumprimento do plano de investimento na aviação regional, estimado em R$ 5 bilhões até 2026.
Via: O Globo.