Embraer e FAB vão estudar o desenvolvimento de uma aeronave não tripulada avançada
A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram um Memorando de Entendimento para viabilizar os estudos de uma aeronave não tripulada avançada.
O que isso significa? A FAB quer avaliar se pode cumprir os requerimentos do país para ter um jato com características furtivas, de cauda dupla e entrada de ar na parte de cima da fuselagem. Esse tipo de avião é normalmente usado em reconhecimento aéreo e ataque ao solo.
Entretanto, nem a Embraer nem a FAB detalharam qual seria o uso desta aeronave.
Primeiramente, é preciso desenvolver um projeto e, em seguida, um modelo para identificar a possibilidade de utilização deste modelo de avião.
“É uma oportunidade ímpar para a Força Aérea Brasileira aprofundar seus estudos em tecnologias disruptivas que possam causar desequilíbrio no cenário atual e futuro”, frisou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior.
Na guerra moderna, é imprescindível o uso de plataformas aéreas não-tripuladas, operando isoladamente ou em conjunto com aeronaves tripuladas. Essa tecnologia permite reduzir custos e riscos durante missões, sem perder a eficácia.
“Este estudo é de fundamental importância para a manutenção e a expansão das competências da Embraer no desenvolvimento de sistemas aéreos de defesa com alto teor tecnológico e grande complexidade de integração”, disse o Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider.
Entre os projetos desenvolvidos em parceria entre a FAB e a Embraer está o desenvolvimento de um turboélice utilitário de propulsão híbrida.
Via: Airway.