O Airbnb e a Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo) firmaram uma parceria para colaborar em diversas áreas de interesse comum dentro do segmento do turismo.
Um dos principais objetivos do trabalho conjunto é promover o afroturismo, uma modalidade do turismo cultural que tem como foco experiências relacionadas às comunidades negras.
Além de criar oportunidades para proprietários de imóveis, o Airbnb quer ajudar as comunidades locais. Uma forma de fazer isso é atrair mais hóspedes para gastar na região, corroborando para a economia local em diferentes setores, como alimentação, transporte e comércio.
A empresa também se compromete a investir em economia criativa, pequenos negócios e artesanatos locais para ajudar as comunidades locais a se beneficiaram com o turismo.
Entre as iniciativas planejadas está a criação de uma rota turística no Rio de Janeiro como parte do programa #RotasAirbnb, o qual visa promover viagens sustentáveis e autênticas ao destacar destinos brasileiros que valorizam a sua cultura local.
Problemas em outros países
Nos últimos anos, o Airbnb tem tido problemas para atuar em grandes cidades de outros países. O atrito mais recente foi com a cidade Nova York, que criou uma lei municipal para regulamentar o aluguel de curto prazo.
Agora, hóspedes só podem pernoitar em quartos de imóveis ocupados, ou seja, não será mais possível alugar imóveis completos na plataforma de hospedagem.
Como os turistas ocupam apartamentos no centro da cidade e locais estratégicos para o turismo, nova-iorquinos e moradores recém-chegados não conseguem encontrar um lugar para morar.
Eles precisam se deslocar para regiões periféricas da cidade, ou compartilhar apartamento com muitas pessoas para conseguir pagar o aluguel. A ocupação de imóveis por hóspedes do Airbnb também influencia na alta dos preços para tal.
No Brasil, o Airbnb parece estar buscando oportunidades para reduzir o impacto do uso de imóveis para o turismo.
Via: Airbnb.