A Aena Desarrollo Internacional, empresa de gestão aeroportuária da Espanha, é agora a administradora do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e outros 10 aeródromos.
O Grupo Aena apresentou uma proposta de R$ 2,45 bilhões, superando o lance inicial de R$ 740 milhões. O contrato de concessão é de 30 anos e deve resultar em investimentos de R$ 5,8 bilhões. Desse montante, Congonhas receberá um investimento de R$ 3,3 bilhões por ser o segundo aeroporto mais movimentado do país.
A diretora de expansão internacional da Aena, Maria Angeles Rubio, afirmou que Congonhas é um projeto muito complexo. Como existem poucas oportunidades de investimento em um aeroporto como esse no mundo, o grupo não hesitou em fazer uma proposta após ler o edital. Entre as obras previstas em Congonhas estão o aumento do pátio de aeronaves, expansão do terminal de passageiros e adição de esteiras na área de restituição de bagagem.
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O grupo espanhol já administra outros seis terminais brasileiros – Recife, Juazeiro do Norte, João Pessoa, Campina Grande, Aracaju e Macaé – e possui experiência em administrar aeroportos menores que Congonhas tanto no Brasil quanto na Espanha.
Leilão de aeroportos
O Aeroporto de Congonhas foi leiloado, juntamente com os demais aeroportos adquiridos pelo grupo espanhol, nesta semana durante a sétima rodada de leilões de aeródromos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Ele era considerado a “joia da coroa” do seu bloco devido à grande movimentação de passageiros nos terminais. Entretanto, somente a empresa espanhola fez uma proposta. A falta de concorrência pode ser explicada pela presença de terminais menos rentáveis no mesmo bloco.
Dois outros blocos foram leiloados durante a mesma ocasião, com os terminais de Macapá e Belém, ambos situados no Pará, por R$ 125 milhões. A partir de agora, o Brasil terá 90% do seu fluxo de passageiros em terminais privatizados.
Via: O Globo.