Os Estados Unidos anunciaram no último domingo (24) a proibição da entrada de turistas brasileiros. A medida é uma forma de combater a propagação do coronavírus no país e já havia sido mencionada pelo Presidente Donald Trump em semanas anteriores.
Um fator que pode ter incentivado o presidente a tomar a decisão foi o aumento de casos no Brasil. Agora, o país é o segundo no mundo em casos de pessoas infectadas pelo COVID-19, com mais de 347 mil casos e 22 mil mortes. Os Estados Unidos é o número um.
“Esperamos que seja temporário, mas, devido à situação no Brasil, tomaremos todas as medidas necessárias para proteger o povo norte-americano”, afirmou o consultor de segurança nacional da Casa Branca, Robert O’Brien.
Em um comunicado feito pela secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnay, o país afirma que doará 1.000 ventiladores para o Brasil como forma de ajudar nas necessidades de saúde.
“Essas restrições de viagem são projetadas para proteger os cidadãos dos Estados Unidos e do Brasil e não refletem de forma alguma uma redução no forte relacionamento bilateral entre nossos dois países”, diz o comunicado.
A decisão se aplica a brasileiros e também a cidadãos norte-americanos que estiveram no Brasil nos últimos 14 dias.
Pessoas que residirem nos Estados Unidos, que forem casadas com um cidadão americano ou que possuem residência permanente no país, podem entrar no país normalmente. Filhos ou irmãos desse grupo também poderão retornar aos Estados Unidos, caso queiram, desde que tenham menos de 21 anos.
No Brasil, a entrada de estrangeiros via transporte aéreo, terrestre ou aquário estão proibidas. A proibição da entrada via avião foi decretada no final de março enquanto as outras duas são medidas recentes.
Essas medidas restritivas já valiam para os norte-americanos, com algumas exceções, como quem tem moradia permanente ou está em missão diplomática.