Os Estados Unidos planejam reabrir as fronteiras para viajantes estrangeiros completamente vacinados a partir de novembro. A informação foi divulgada pela Casa Branca nesta segunda-feira (20).
Passageiros deverão apresentar comprovante de vacinação e um teste negativo para a COVID-19, realizado em até 72 horas antes da viagem, já no momento do embarque. A quarentena não será obrigatória para quem estiver totalmente imunizado, ou seja, quem tomou todas as doses necessárias para a proteção contra a doença.
Entretanto, ainda não está definido quais vacinas deverão ser aceitas para a entrada aos EUA. Não se sabe se o país vai seguir as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou orientações nacionais acerca da liberação de vacinas. Da mesma forma, não se sabe que tipo de comprovante de vacinação o país aceitará. Alguns países europeus têm exigido comprovante validado no país, dificultando o acesso de viajantes que moram fora da Europa.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) vai exigir, ainda, que as companhias aéreas coletem as informações de contato de cada viajante internacional. Assim, será possível rastreá-los durante a estadia no país.
Atualmente, os Estados Unidos têm restrições de entrada contra viajantes que passaram os últimos 14 dias no Reino Unido, em um dos 26 países do Espaço Schengen, Irlanda, China, Índia, África do Sul, Irã e Brasil.
Os EUA estão em meio à uma nova onda de infecções devido à variante Delta. Ainda assim, companhias aéreas, empresários, estabelecimentos turísticos e que dependem do turismo para lucrar têm pressionado a administração Biden para liberar a entrada de viajantes. Estudos revelaram que o país perde cerca de US$ 198 milhões por dia com as fronteiras fechadas.
O plano inicial do país é reabrir as fronteiras a partir de novembro, mas, até lá, pode ser que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tome outra decisão, mais condizente com a situação da pandemia naquele momento. Sendo assim, viajantes devem esperar por confirmação da reabertura nas próximas semanas.
Via: Reuters.