Estudo militar americano revela baixo risco de transmissão da COVID-19 em viagens aéreas

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou, na última semana, um estudo referente ao risco de transmissão da COVID-19 no interior dos aviões. O resultado é positivo tanto para o setor de aviação quanto para os viajantes: o risco de exposição ao novo coronavírus é baixo!

O estudo demonstrou que a máscara de proteção ajuda a reduzir a exposição ao vírus quando alguém tosse. Além disso, 99,99% das partículas liberadas na tosse são sugadas pelo sistema de circulação e de filtragem de ar presente na cabine do avião.

A tosse foi simulada por meio de aerossóis, os quais liberaram partículas de tamanho semelhante ao novo coronavírus na cabine de duas aeronaves cedidas pela American Airlines. Foi descoberto que, para um passageiro se contaminar durante uma viagem, ele precisaria voar durante 54 horas em um avião com uma pessoa contaminada.

Como foi feito o estudo?

Para chegar aos resultados, foram realizados cerca de 330 testes a bordo das aeronaves Boeing 777 e 767 da United Airlines. O estudo contou com um total de 38 horas de simulações em voo e de 45 horas, em solo.

Aproximadamente 40 sensores do Analisador e Coletor Biológico Instantâneo (IBAC) foram colocados ao longo das seções das cabines, especialmente na zona de respiração dos passageiros. Manequins sem rosto os substituíram nos assentos durante a liberação das partículas, que acontecia a cada dois segundos.

Dessa forma, foi possível analisar a concentração das partículas no ar durante o período de cada teste. A cada nova simulação, foram liberadas 180 milhões de partículas. Elas permaneceram na cabine por menos de seis minutos antes de serem sugadas pelo sistema de filtragem de ar.

A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, Boeing Co, Zeteo Tech, S3i e o Instituto Nacional de Pesquisa Estratégica da Universidade de Nebraska participaram do estudo.

O que isso significa para as viagens aéreas?

Os testes não simularam a movimentação de passageiros pela cabine, mas, sim, o que aconteceria se houvesse uma pessoa infectada em um avião lotado. Ainda assim, os resultados são considerados promissores.

Com as novas informações, as companhias aéreas podem pensar em estratégias para tornar o embarque de passageiros mais seguro, bem como remodelar a configuração dos assentos para mitigar o risco de transmissão entre passageiros.  

Via: Reuters e USTRANSCOM.  

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