A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que em breve a Europa voltará a receber turistas. Mas existem poréns: serão somente turistas vacinados com as vacinas contra a COVID-19 aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
Os imunizantes aprovados pela Europa são das farmacêuticas Moderna, Pfizer/BioNTech, Johnson & Johnson e AstraZeneca. As fronteiras inicialmente serão abertas para viajantes americanos vacinados. Outros países, como o Brasil, ainda estão com restrições rígidas de entrada no continente.
Uma decisão semelhante foi tomada pela China. O país anunciou, em março de 2021, que somente concederia visto para viajantes imunizados com alguma vacina chinesa.
Planos para a retomada do turismo
Durante o verão europeu, os países da União Europeia (UE) querem receber uma grande quantidade de turistas para movimentar a economia local. Por isso, a UE planeja adotar um passaporte de saúde até junho.
Muitas nações já haviam anunciado o gosto pela ideia, a qual foi proposta durante uma reunião da UE. Esse passaporte vai reunir dados de saúde do viajante, bem como informações da imunização contra a COVID-19.
Todavia, a criação deste passaporte é alvo de várias discussões complexas. A primeira é: a vacinação está acontecendo de modo desigual no mundo, mesmo dentro da Europa. Então, esse passaporte seria limitado a uma quantidade pequena de viajantes.
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Agora com a restrição de comprovação de imunização contra a COVID-19, em razão do número limitado de vacinas aprovadas, mais uma discussão polêmica surgiu. Afinal, estaria a Europa excluindo viajantes de países imunizados com outras vacinas?
Essa decisão sem dúvidas afeta o Brasil cuja maior parte da população está se vacinando com a Coronavac, oriunda da China. Por enquanto, os planos de viagem para Europa terão que esperar.