O Expresso Hogwarts pode deixar de percorrer os trilhos da Escócia. Considerado um passeio turístico icônico, o trem a vapor passa pelas mesmas paisagens dos filmes da franquia, transportando fãs e viajantes para parte do universo de Harry Potter.
A West Coast Railways (WCR), empresa que administra a linha, se recusou a adotar as exigências da Justiça de instalar sistemas de travamento central nos vagões do trem. Isso porque a implementação pode custar até 7 milhões de libras, ou R$ 43,2 milhões na cotação de hoje.
Esses dispositivos possibilitam trancar ou destrancar todas as portas de um veículo de maneira simultânea. Dessa forma, o processo de travamento é mais rápido e cômodo para todos os passageiros.
Além disso, alguns desses sistemas de travamento possuem recursos que acionam o travamento automático quando determinada velocidade é atingida, gerando mais segurança.
A empresa já obteve uma isenção à regra pelo escritório governamental responsável por ferrovias e rodovias. Foram 20 anos sem a necessidade de instalar os sistemas de travamento. Para conseguir operar nessas condições, o trem devia seguir um procedimento específico de travamento das portas.
No mês de agosto, a West Coast Railways obteve uma isenção temporária para a operação mesmo sem a instalação do sistema de travamento. Agora, a empresa aguarda uma decisão do Tribunal Superior que pode determinar o funcionamento do trem ou não.
Expresso Hogwarts
O Expresso Hogwarts passa por rotas ferroviárias populares da Escócia entre os meses de março e outubro. O viaduto Glenfinnan, que aparece no segundo filme da franquia, o Harry Potter e a Câmara Secreta, é um dos pontos emblemáticos do passeio.
Além dos passageiros do trem, que normalmente abriga 750 pessoas por dia, muitas pessoas vão assistir o trem passar, esperando ver a cena que remete aos filmes da saga Harry Potter.
Via: G1.