Um dos destinos mais bonitos e badalados do Brasil, Fernando de Noronha, pode reabrir no dia 1º de setembro. A informação é do Conselho Distrital do arquipélago. Entretanto, o governo de Pernambuco ainda não confirmou a data de reabertura.
Exigências para os turistas
Empresários e associações locais enviaram um documento para o governo Estadual com sugestões para que a reabertura seja concretizada.
Uma delas é a realização de dois testes para detectar a COVID-19 em turistas. O primeiro deve ser feito em até 72 horas antes do embarque para Fernando de Noronha. Já o segundo deve ser feito no dia da viagem. Enquanto esperam pelo resultado, os turistas devem se manter isolados e só poderão transitar pela ilha se o diagnóstico for negativo.
Para os turistas que já contraíram o coronavírus, é necessário apresentar um exame realizado em menos de 90 dias apontando para o diagnóstico da cura da doença.
O documento também especifica que os visitantes devem apresentar seguro saúde com previsão de resgate aéreo. O turista, ainda, deve assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para reafirmar o seu compromisso em seguir as orientações de saúde da Vigilância Sanitária do arquipélago.
Participaram da elaboração do documento banqueiros, proprietários de hospedagens, taxistas, representantes do Conselho Distrital, Assembleia Popular Noronhense, Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), Conselho de Turismo e a Administração da Ilha.
Previsão de reabertura
A data de 1º de setembro foi divulgada em comunicados enviados aos moradores de Fernando de Noronha via WhatsApp. Assinados pelo Conselho Distrital, as mensagens indicam a possibilidade de reabertura bem como as medidas que devem ser tomadas. O segmento turístico e comercial, por exemplo, adotarão protocolos sanitários para garantir a saúde e a segurança de turistas e moradores.
Por enquanto, porém, ainda não há confirmação do governo sobre a possibilidade de reabertura. Devido à característica de isolamento da localização geográfica da ilha, as medidas devem ser rígidas e bem pensadas para impedir a propagação do coronavírus.