Ilha do Mel passará a cobrar ingresso assim como faz Fernando de Noronha

A Ilha do Mel, um dos destinos turísticos mais famosos do Paraná, passará a cobrar ingressos de visitantes! Além disso, o acesso diário passará a ser de 11 mil pessoas, entre moradores e turistas, em vez de 5.000 pessoas.
Ambas as medidas serão implementadas nos próximos meses. Elas são o resultado de um novo marco regulatório aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e proposto pelo governo do Estado.
Cobrança de ingressos na Ilha do Mel

Assim como acontece em Fernando de Noronha, arquipélago paradisíaco de Pernambuco, o valor arrecado com os ingressos será destinado para melhorias locais, como revitalização da infraestrutura e conservação do meio ambiente.
A cobrança de ingressos está alinhada com o propósito do novo marco regulatório de promover o desenvolvimento sustentável na região. Entre os objetivos definidos estão a preservação da cultura local, melhorias no saneamento básico e ocupação do solo.
Além de Noronha, essa medida já ocorre em Bombinhas, em Santa Catarina, e Jericoacoara, no Ceará.
A cobrança de ingressos para visitar a Ilha do Mel ainda precisa ser regulamentada pelo Instituto Água e Terra (IAT), o que deve ocorrer nos próximos 180 dias.
Não foi revelado como funcionará a cobrança. Em Fernando de Noronha, por exemplo, o valor da taxa depende dos dias de estadia no destino. O pagamento é feito pela internet antes do viajante embarcar para a viagem.
Limite na capacidade de visitação

Futuramente, a Ilha do Mel comportará 11 mil pessoas, incluindo moradores. O controle da capacidade de visitação visa garantir o suporte e a preservação ambiental do atrativo turístico.
Da mesma forma, a limitação tem como objetivo respeitar os limites relacionados às moradias de quem vive na ilha, recursos hídricos, energéticos e de abastecimento alimentar.
Nos próximos anos, a administração da Ilha do Mel também pretende focar na redução, reutilização e reciclagem de resíduos sólidos, visando preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida na ilha.
Via: JB Litoral.