Inteligência Artificial pode pousar aviões pequenos em situações de emergência

Um novo sistema de Inteligência Artificial para aeronaves de pequeno porte pretende apaziguar um dos maiores medos dos pilotos, tripulantes e passageiros: não haver a possibilidade de pilotar o avião caso o piloto passe mal.

Mesmo com o piloto automático, humanos ainda precisam operar as aeronaves em diversos momentos para garantir a segurança durante a viagem aérea. Uma empresa norte-americana, Garmin International, desenvolveu o sistema Autonomí para que essas operações sejam realizadas inteiramente por um robô.

Atualmente, o sistema está disponível para modelos de aeronaves de pequeno porte selecionados. A empresa, contudo, pretende expandi-lo para serviços de taxi aéreo e viagens privadas, adicionando outros modelos de avião.

Como funciona a Autonomí?

Caso haja algum problema que impossibilite o piloto de continuar pilotando o avião, a AI calcula as melhores possibilidades para aquela situação e comanda o avião a pousar no aeroporto mais próximo. A aeronave passa a voar em linha reta, evitando subir ou descer, até o momento da aterrissagem.

Fatores como distância, clima, tempo e quantidade de combustível disponível são levados em consideração para o cálculo. Os aviões têm acesso a essas informações via satélite. Com isso, a AI consegue acessá-las para traçar a rota e desviar de obstáculos, como montanhas, edifícios e torres.

A AI também entra em contato com a torre de controle de tráfego aéreo para informar as intenções de pouso antes do procedimento. Além disso, informa os passageiros do que está acontecendo através das telas do avião.

O sistema pode ser tanto acionado automaticamente ao detectar que o piloto não está em condições de voar ou que houve uma descompressão na cabine quanto ao pressionar o botão “Safe Return Autoland” por 60 segundos.

No caso da descompressão, a AI entende que os tripulantes podem ficar inconscientes por conta da falta de oxigênio. Sendo assim, a aeronave se estabiliza a uma altitude de 15 mil pés, ou 4,6 quilômetros, para que seja possível respirar sem a máscara de oxigênio.

Antes de pousar, o sistema faz um último checklist das informações coletadas e da condição da aeronave. Sensores instalados na aeronave são capazes de detectar o centro de pista para manter o alinhamento e possibilitar uma aterrissagem. Já em segurança, as telas mostram aos passageiros como abrir a porta e sair da aeronave. Além disso, a AI mostra às equipes de voo como destravar o freio, conduzir o avião até um local seguro e desligar o motor.

Caso não encontre um aeroporto para realizar a aterrisagem, o sistema pilota o avião até o destino original e realiza o procedimento de pouso no local pré-definido.

Saiba mais sobre a empresa que desenvolveu a tecnologia acessando esse link.

Via: UOL e Garmin International.

Leia também
SKY Airline retoma voos para Bariloche durante temporada de inverno

A SKY Airline, companhia aérea low cost, anunciou a retomada de voos para Bariloche, na…

LATAM inclui cinco destinos nacionais em programa de stopover

A LATAM agora conta com mais opções de destinos em seu programa de stopover no…

Hotel de Gramado é novamente reconhecido como ‘Melhor Hotel do Mundo’ em premiação

O hotel Colline de France, em Gramado, voltou a ser reconhecido como o melhor do…