Mais de 10 mil voos sofrem atrasos e outros 1.300 são cancelados nos Estados Unidos

O setor aéreo dos Estados Unidos foi pego desprevenido por uma imposição da Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) para cessar todos os serviços em razão de um problema tecnológico.

Como consequência da paralisação de 90 minutos, foi registrado o atraso de mais de 10 mil voos e o cancelamento de 1.300 operações, segundo informações do FlightAware, que monitora o trafego aéreo mundial. O incidente foi comparado à paralisação que ocorreu após o ataque às torres gêmeas, em 11 de setembro de 2001.

Gigantes entre as companhias aéreas norte-americanas, como a United Airlines, Delta Air Lines e American Airlines, informaram que 40% ou mais dos voos programados para a última quarta-feira (11) sofreram cancelamento ou atraso.

Pane na FAA

O problema encontrado no sistema da FAA impedia que aeroportos compartilhassem informações de segurança sobre possíveis fatores que pudessem atrapalhar os procedimentos de voos, como o fechamento de rodovias e a previsão do tempo.

Inicialmente, a FAA informou que o problema tinha origem em um arquivo de banco de dados danificado, mas acrescentou que não havia evidências de um ataque cibernético ao sistema. O mesmo arquivo corrompeu o sistema principal e o seu backup.

Após o ocorrido, oficiais da FAA disseram que estão trabalhando para identificar as causas do problema para que ele não se repita no futuro.

A Associação de Viagens dos EUA, representante da indústria de viagens, incluindo as companhias aéreas, chamou a falha do sistema da FAA de “catastrófica”.

Nesta quinta-feira (12), segundo o FlightAware, houveram 1.154 atrasos e 103 cancelamentos, números semelhantes aos registrados nos dias anteriores à suspensão de operações. A FAA também fez um comunicado no twitter, dizendo que não identificaram “atrasos ou cancelamentos incomuns” na manhã desta quinta-feira.

Passageiros de voos cancelamentos estão sendo orientados pelas companhias aéreas a procurarem as empresas para encontrar uma solução para a situação.

Via: Reuters.

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