Mesmo com o impacto econômico no turismo, que chega a R$2,2 bilhões de prejuízos registrados na primeira quinzena de março, resultante da pandemia do novo coronavírus, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, se mantém otimista em relação ao futuro do setor de aviação.
“Não vamos deixar as companhias aéreas brasileiras acabarem porque durante alguns meses ninguém vai voar”, afirmou o Ministro em videoconferência com executivos da XP Investimos. Ele acredita que daqui a cinco ou seis meses todos estarão voando novamente.
No último dia 12 de março, a Associação Brasileiras das Empresas Aéreas (Abear) afirmou que a crise econômica no setor é grave e afeta todo o setor de aviação comercial brasileiro.
O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, durante as últimas semanas, apresentou algumas medidas para preservar a viabilidade do setor. São elas:
- Redução de impostos PIS/COFINS sobre QAV e remoção do mesmo sobre venda de passagens aéreas;
- Desoneração da folha de pagamento, preservando empregos;
- Redução das tarifas do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e Infraero, além da suspensão temporária de pagamentos;
- Restabelecimento da alíquota do IRPJ sobre leasing de aeronaves, motores e peças de 0%;
- Suspensão de PIS/COFINS/CIDE/IRRF em pagamentos feitos no exterior;
- Linha de crédito para capital de giro, a exemplo do que já ocorre na China, Cingapura e Colômbia.
Fonte: mercadoeeventos.com.br