A Petrobras reduziu o preço médio do querosene de aviação (QAV) em 5,7% no mês de abril. É a segunda queda consecutiva no preço do combustível. A redução pode indicar o barateamento das passagens aéreas.
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A informação foi divulgada na última segunda-feira (03) após a estatal divulgar que houve uma alta de 1,78% no preço do QAV. Algumas horas depois, a Petrobras divulgou outra notícia, informando que a primeira informação estava equivocada e, na verdade, houve uma queda.
No mês de março, o preço do QAV caiu 13,8%, um marco celebrado pelas companhias aéreas. Um dos maiores gastos das cias é o combustível de aviação, adquirido em dólar. Logo, quanto mais alto estiver a moeda, mais despesas com o combustível terão as companhias aéreas.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o abastecimento representa 40% dos custos das empresas aéreas nacionais, sendo um dos maiores desafios da aviação comercial brasileira.
O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, destacou que a perda do poder de consumo da população nos últimos anos é outro desafio para o cenário da aviação no Brasil.
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Ainda assim, a demanda por viagens aéreas só tem crescido nos últimos anos, se aproximando dos números que as cias e os aeroportos registravam no período pré-pandemia.
As passagens aéreas podem ficar mais baratas?
Os valores das passagens aéreas naturalmente se elevam com a desvalorização do real e o combustível alto. Entre janeiro a dezembro de 2022, por exemplo, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) identificou um aumento de 21,65% na tarifa doméstica em relação aos valores do mesmo período de 2021 por conta desses fatores. Logo, quando há uma queda no preço do QAV, pode haver uma redução dos valores das tarifas.
Via: O Globo.