A Petrobras elevou em 21,4% o preço médio do querosene de aviação (QAV) vendido a distribuidoras. A empresa informa que este é o terceiro mês de alta de preços.
O reajuste do QAV é feito mensalmente com base em fórmulas contratuais negociadas com as distribuidoras. O deste mês de setembro corresponde a 0,74 real por litro em relação ao reajuste do mês anterior.
A Petrobras também informou que o preço médio do querosene de aviação apresenta uma redução acumulada de 17%, ou 0,85 real por litro, em comparação com o valor de dezembro de 2022.
As três altas mensais consecutivas são uma consequência de uma série de fatores, mas, sobretudo, de uma disparada dos preços do petróleo no mercado internacional. Consequentemente, os valores da produção dos derivados de petróleo aumentam nas refinarias.
A Petrobras somente vende o QAV produzido em suas refinarias ou importado para as distribuidoras, responsáveis por transportar e comercializar o combustível de aviação para as companhias aéreas ou revendedores.
O que isso significa para o viajante?
Uma alta no preço do querosene de aviação pode impactar no preço das passagens aéreas, visto que o QAV é um dos maiores custos operacionais das companhias aéreas.
Para compensar os custos adicionais com o combustível mais caro, as tarifas aéreas podem aumentar. Da mesma forma, as cias podem ser menos capazes de oferecer descontos e tarifas promocionais para os viajantes.
Entretanto, o impacto real nos preços das passagens aéreas não depende exclusivamente da alta do QAV. Diversos fatores, como a competitividade no mercado, as estratégias de precificação das empresas aéreas e a eficiência de operações, interferem no valor pago pelo consumidor final.
Via: Infomoney.