Reino Unido implementará autorização de entrada para viajantes

O Reino Unido vai implementar, ainda em 2023, uma espécie de visto eletrônico para viajar ao destino.

A justificativa do governo para a implantação da autorização eletrônica de viagem é melhorar o controle das fronteiras, permitindo, assim, que o Reino Unido bloqueie a entrada de possíveis ameaças.

O governo também apontou que os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, todos países-membros da Commonwealth, com exceção dos EUA, já pedem visto eletrônico ou impresso para entrar em seus territórios.

Atualmente, brasileiros não precisam de visto para entrar no Reino Unido e permanecer no território por até seis meses com fins de turismo. Estudantes e profissionais, por outro lado, precisam fazer o requerimento de outros tipos de autorização, a qual exige pagamento e requerimentos extras.

Autorização de viagem ao Reino Unido

A ideia da Autorização Eletrônica de Viagem (ETA, em inglês) começou a ser formulada logo após a saída do Reino Unido da União Europeia. Portanto, a medida será válida para turistas europeus também.

Somente britânicos e irlandeses não precisarão solicitar a autorização para viajar entre as nações que compõem o Reino Unido: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

O governo não divulgou quando a autorização de viagem passará a ser válida nem quanto custará a sua solicitação. O prazo de validade do documento também é uma incógnita. Por enquanto, somente países do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), composto pela Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã, podem fazer a solicitação.

Digitalização das fronteiras

Até 2025, o governo espera digitalizar todas as fronteiras do Reino Unido através do sistema ETA. Ao contrário do que possa parecer, o ETA não se trata de um visto, segundo informações das autoridades.

É, na verdade, um processo de triagem que vai determinar quem pode e quem não pode entrar no país da realização da viagem.

Deste modo, viajantes não correm o risco de serem barrados na imigração após uma longa viagem aérea por alguma razão, como falta de documentos para comprovar a intenção de viajar a turismo, como comprovação de hospedagem e passagens aéreas de ida e volta.

Ele funcionará da seguinte forma: viajantes preencherão um formulário digital, inserindo alguns dados pessoais, como passaporte, passagens aéreas, exames médicos, dados bancários quando necessário e outras informações pertinentes de segurança. Também será necessário ter um cartão de crédito válido para pagar a taxa.

O processo de solicitação poderá ser feito em casa, sem necessidade de comparecimento à Embaixada do Reino Unido. Esse praticidade já é uma realidade para viajar para a Nova Zelândia e Austrália.

Para saber mais sobre o ETA, acesse o site do governo do Reino Unido.

Leia também
Lei Joca: câmara aprova projeto que permite transporte de pets na cabine do avião

Em breve, se tudo correr bem, pets de todos os portes poderão ser transportados na…

Beto Carrero World dá cortesia para quem fizer doações para o Rio Grande do Sul

O Beto Carrero World iniciou uma campanha solidária de arrecadação de donativos para ajudar as…

Azul cria fundo social humanitário para ajudar as vítimas das enchentes no RS

A Azul criou, em parceria com a Associação Voar, Fundo Social Humanitário para ajudar as…