O ecoturismo, modalidade turística voltada para o desfrutar da natureza, é uma tendência para as próximas viagens a serem realizadas ainda em 2020 e, provavelmente, até meados de 2021.
Isso porque a ausência de aglomerações torna os destinos situados em locais longínquos atraentes para os viajantes preocupados com um possível contágio de COVID-19. Além disso, estar entre o silêncio e a tranquilidade da natureza é uma ótima maneira de descansar tanto a mente quanto o corpo.
Prevendo esta tendência, o Ministério do Meio Ambiente, na última quarta-feira (17), anunciou a liberação de R$ 7.3 milhões para parques nacionais. O recurso é uma forma de apoio ao ecoturismo, além de auxiliar a manutenção e conservação da infraestrutura dos atrativos.
Destinos enfrentando a COVID-19
Como a situação epidemiológica é diferente em cada estado brasileiro, alguns destinos da natureza ainda não tem data para reabrir, como é o caso do Parque Nacional da Tijuca (RJ) e dos Lençóis Maranhenses (MA).
Já outros voltaram a funcionar com modificações no modo de operação. É o caso de Bonito, no Mato Grosso do Sul. Além do uso obrigatório de máscara, foi criado um Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Coronavírus para monitorar a propagação do vírus no município.
Os hotéis, pousadas, albergues, pensões, campings e demais modalidades de hospedagem podem funcionar, com capacidade reduzida, contanto que sigam as orientações de um rígido protocolo de biossegurança da Associação Bonitense de Hotelaria (ABH).
O Parque Nacional do Iguaçu em Foz do Iguaçu (PR), segundo parque brasileiro com o maior número de visitantes, adotou medidas como aferição da temperatura, indicação visual de distanciamento social e constante dedetização de áreas públicas.
Galinhos, popular destino do Rio Grande do Norte, possui a melhor taxa de isolamento social do estado. Para conquistar este título, o município nomeou fiscais, compostos por servidores públicos ou voluntários, para orientar a população sobre o isolamento.
Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, conhecido por suas vinícolas, criou um selo para identificar estabelecimentos turísticos que estão agindo de forma impecável contra o coronavírus. Os empreendimentos devem seguir 27 itens de um protocolo de segurança para continuar em funcionamento e, assim, receber o selo que indica um ‘ambiente seguro e limpo’.