O Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), começou a distribuir cordões de girassóis, os quais são voltados para pessoas com deficiências ocultas ou não aparentes. Isto é, que não são imediatamente aparentes.
Normalmente, são doenças ou condições crônicas que afetam o cotidiano das pessoas de maneira considerável, mas que não aparecem para os outros.
Alguns exemplos são deficiências cognitivas, Transtorno do Espectro Autista (TEA), ansiedade generalizada, Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), fobia social, patologias crônicas, entre outros.
O que é o cordão de girassóis?
O cordão de girassóis foi criado por funcionários do Aeroporto de Gatwick, em Londres, no ano de 2017. Ele possui como objetivo sinalizar a existência de deficiências ocultas e, consequentemente, facilitar o recebimento de auxílio médico e/ou suporte emocional. Em emergências, por exemplo, pessoas com o cordão recebem atendimento prioritário.
Entretanto, o cordão não é um substituto para documentos que comprovam a existência de deficiências ocultas, como laudos médicos ou atestados.
Eles são voltados para humanizar a interação com pessoas que possuem condições ocultas e promover a inclusão. Por conta disso, o uso do cordão é opcional e depende do quanto o indivíduo se sente confortável para usá-lo ou não.
Por que o cordão de girassóis foi adotado pelo aeroporto de Campinas?
No aeroporto de Campinas, a intenção da iniciativa é melhorar o atendimento de passageiros com deficiências ou condições ocultas ou não aparentes, tornando-o mais acolhedor e humanizado.
Ao usar o cordão, o indivíduo demonstra que precisa de ajuda, compreensão por parte de quem está ao seu redor ou mais tempo para realizar determinados procedimentos.
A Aeroportos Brasil, administradora do terminal de Viracopos, afirma que o uso do cordão nas dependências do aeródromo tem sido útil. Ele ajuda pessoas com deficiências ou doenças ocultas a se sentirem mais confortáveis e acolhidas em suas viagens.
Como adquirir um cordão?
Vários pontos de distribuição foram espalhados pelo aeroporto. O principal é o balcão de informações, localizado no saguão do check-in. Funcionários com coletes escritos “Posso Ajudar?” também podem distribuir cordões.
Via: G1.