À medida que as três maiores companhias aéreas (GOL, LATAM e Azul) buscam retomar uma parte mais significativa de suas operações no mês de maio, os aeroportos também se mobilizam para melhorar as medidas preventivas contra o novo coronavírus.
Medidas de contingência
Em Florianópolis, em Santa Catarina, na última sexta-feira (08), o Aeroporto Internacional realizou uma ação em massa para higienizar e desinfetar os ambientes públicos. O Exército auxiliou os colaboradores do Floripa Airport na ação, que usou 5.000 litros de produtos.
O Aeroporto Castro Pinto, na região metropolitana de João Pessoa, também receberá uma ação semelhante com 30 homens das Forças Armadas. As áreas públicas e restritas serão desinfetadas neste sábado (09).
Em Brasília, na última quinta-feira (07), o Aeroporto de Brasília distribuiu kits de prevenção para os funcionários. Neles, foram colocadas duas máscaras de pano, um frasco de álcool em gel e uma caixinha de lenços.
A partir de agora, elas se tornam parte do uniforme dos funcionários, sendo consideradas Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A previsão de retomada de voos no Aeroporto, contudo, é apenas no final de maio.
O Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, prevê um crescimento de 17% neste mês de maio. Estão previstos sete pousos e decolagens diárias bem como movimentação de cerca de 820 passageiros. O Aeroporto também reforçou a limpeza para conter a propagação do coronavírus.
Previsões para a retomada de operação
No entanto, embora seja possível perceber o comprometimento dos aeroportos com a segurança dos passageiros, muitos ainda não pretendem voar.
Segundo uma reportagem do Globo, é esperada uma crise de confiança, a qual pode retardar a retomada das operações planejada pelas empresas aéreas e os aeroportos. Uma pesquisa da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) revelou que 40% dos passageiros pretendem esperar, pelo menos, seis meses após o controle da pandemia para voar.
Uma cena de aglomeração foi vista no Aeroporto de Vitória, no Espírito Santo, na última segunda-feira (04). Passageiros se aglomeraram nas filas de check-in de uma companhia aérea, que, segundo os próprios passageiros apresentava lotação acima da média.
Episódios como este aumentam a insegurança dos passageiros, que esperam por momentos mais calmos após o controle da pandemia.