Aumento do IOF e dólar mais caro: viagens ao exterior encarecem para brasileiros

O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é, sem dúvidas, um fator para quem pretende viajar ao exterior se atentar. Isso porque a nova alíquota afeta transações de cartão de crédito e débito internacionais, incluindo cartões pré-pagos, como travel money.
Confira, a seguir, como o aumento do IOF afeta viagens para fora do Brasil.
Viagens mais caras com aumento do IOF
Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes validou parcialmente o decreto federal que aumenta a cobrança do IOF, inicialmente instituído em maio de 2025.
Com isso, viajar para o exterior ficou mais caro.
Além dos cartões internacionais, conforme mencionado anteriormente, a mudança afeta a compra de moeda estrangeira em espécie e remessas para contas pessoais no exterior.
Operação | Antes | Depois |
Cartões internacionais | 3,38% | 3,50% |
Compra de moeda estrangeira | 1,1% | 3,50% |
Remessas para contas no exterior | 1,1% | 3,50% |
Quando o IOF é elevado, o custo total das transações em dólar também aumenta, podendo gerar uma elevação na cotação do dólar. Os bancos e casas de câmbio acabam repassando o custo adicional aos consumidores, encarecendo viagens para o exterior.
Logo, para viajantes, o aumento da alíquota significa o encarecimento de despesas comuns de viagem, como hospedagem, alimentação e compras variadas. Sendo assim, quem pretende viajar ao exterior a partir de agora precisa reconsiderar os gastos.
O que fazer com o IOF mais caro
As transações com cartões de crédito são taxadas no dia da compra, podendo sofrer influência da variação do câmbio. Então, se o dólar estiver alto no dia da compra, o viajante pagará mais.
Já com os cartões de débito internacional, pré-pago, multimoedas ou travel money, a taxa é aplicada no momento de carregamento do cartão. Logo, o viajante não fica sujeito às flutuações do câmbio.
Por fim, no caso de moeda estrangeira em espécie, viajantes são taxados no momento da compra.
Não há um consenso entre especialistas acerca da melhor opção para viajantes. Como todas as operações são taxadas em 3,50%, cabe ao viajante analisar a melhor opção para a sua viagem, levando em consideração os gastos básicos, o tempo fora do país e o propósito da viagem.
Via: G1 e Valor Investe.