Cientistas israelenses desenvolvem ‘bafômetro’ que detecta coronavírus em menos de um minuto
Pesquisadores israelenses podem ter encontrado uma nova forma de detectar o novo coronavírus: um bafômetro que mostra o resultado em apenas um minuto. O anúncio foi feito na última quarta-feira (13).
Como o bafômetro funciona
Um chip eletrônico com milhares de sensores é responsável pela identificação do coronavírus durante a realização do teste. Os sensores analisam amostras da garganta ou do nariz, sendo capazes de apontar a presença do vírus no organismo.
Ele foi desenvolvido por cientistas da Universidade Ben-Gurion, em Israel. Cerca de 120 pessoas testaram o bafômetro, o qual obteve sucesso em mais de 90% dos casos. A taxa de falsos positivos e falsos negativos foi de 5%. Como é impossível um teste obter 100% de eficiência, estes resultados retratam um cenário positivo.
Próximos passos
Dentro de um mês e meio, o bafômetro deverá ser enviado à Food and Drugs Administration (FDA), agência americana de controle de alimentos e medicamentos. Ela é encarregada de assegurar a segurança e eficiência dos medicamentos de uso humano e veterinário.
Esta análise pode demorar mais dois ou três meses, portanto, a produção em massa do bafômetro deve ocorrer entre setembro e outubro. Segundo o professor que coordenou a pesquisa, Gabby Sarusi, se o teste conseguir trazer o resultado em apenas 20 segundos (um dos objetivos da pesquisa), será possível realizar até 4.500 testes por dia.
Para o futuro, a equipe de cientistas estuda uma forma de evitar ao máximo o contato físico entre o agente responsável pela aplicação e o paciente a ser testado. O bafômetro deve chegar ao mercado a um valor entre 50 a 100 dólares.
Nova solução para o turismo
Para o turismo, essa invenção representa mais segurança. O bafômetro poderia ser usado em aeroportos, cruzeiros marítimos, rodoviárias, e até ficar disponível em farmácias. Tanto passageiros quanto colaboradores das empresas de turismo poderiam passar pelo teste, tornando, assim, o controle e a prevenção mais eficientes.
Fonte: a foto de capa é da Universidade de Ben-Gurion.