Os carregadores portáteis, conhecidos como power banks, deixaram de ser apenas um item de comodidade para virar preocupação nos voos em 2025. O aumento de incidentes envolvendo superaquecimento levou várias companhias aéreas a proibir o uso desses dispositivos a bordo.
Casos recentes — como o de um voo da KLM entre São Paulo e Amsterdã, que foi desviado após fumaça causada por um power bank — aceleraram as mudanças.
Quem já proibiu o uso em voos
- Emirates: desde 1º de outubro de 2025, passageiros não podem mais usar ou carregar power banks durante o voo. O transporte segue permitido na bagagem de mão (até 100 Wh).
- Singapore Airlines e Scoot: restrição válida desde março de 2025.
- Thai Airways: banimento entrou em vigor em 15 de março de 2025.
- EVA Air e China Airlines (Taiwan): também proibiram desde março.
- Air Busan (Coreia do Sul): após incêndio em janeiro, restrições foram aplicadas para bagageiros superiores e uso a bordo.
Além disso:
- Europa (EASA) reforçou o limite de duas baterias extras por passageiro, sempre na bagagem de mão.
- EUA (TSA/FAA) já proibiam power banks em bagagens despachadas; agora, companhias como a Southwest e a United apertaram as regras.
Por que a proibição?
O risco está no thermal runaway, quando a bateria de lítio superaquece e pode liberar fumaça ou até pegar fogo. O crescimento do uso de power banks elevou também o número de incidentes em pleno voo.
O que o passageiro deve fazer
✔️ Levar sempre na bagagem de mão
✔️ Respeitar a capacidade máxima de 100 Wh
✔️ Evitar uso a bordo quando a companhia não permite
✔️ Manter os terminais protegidos contra curto
✔️ Usar apenas marcas confiáveis
Impacto para quem viaja
O passageiro ainda pode carregar seu power bank, mas em muitas companhias não poderá utilizá-lo durante o voo. A recomendação é conferir sempre a política da sua companhia antes de embarcar.
⚠️ Aviso: este texto é informativo. As regras variam conforme companhia aérea e país de origem.