Coronavírus: governo estuda permitir operação conjunta de voos da Azul, Gol e Latam
Na última segunda-feira (20) foi divulgado pela agência Reuters que o Governo Federal está estudando mais uma maneira de minimizar o impacto econômico causado pela pandemia de coronavírus nas companhias aéreas do país.
Esta nova alternativa está sendo pensada enquanto prosseguem as negociações com o BNDES, que recentemente foi abordado com pedidos de apoio financeiro pela Azul, Gol e Latam.
A nova ideia para possibilitar a operação de aeronaves pelas três maiores empresas do setor é permitir voos conjuntos. Assim, o número de voos disponíveis durante a pandemia reduzirá ainda mais.
Atualmente, uma malha essencial está em operação, conectando os estados brasileiros através de trajetos específicos. Porém, as aeronaves estão decolando com pouquíssimos passageiros.
Muitas vezes, o mesmo trecho é feito pelas três companhias e as cabines dos aviões encontram-se praticamente vazias. Desse modo, a Azul, Gol e Latam precisam arcar com custos em demasia mesmo com a baixa demanda de voos.
Para prevenir esse cenário, em vez de oferecer três voos diferentes, as três companhias poderiam oferecer apenas um. É uma maneira de otimizar o serviço e reduzir gastos desnecessários. A proposta prevê que os bilhetes aéreos continuem sendo vendidos separadamente, mas para um único voo, o qual será operado em conjunto.
A proposta está sendo avaliada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pelo Ministério de Infraestrutura. Por isso, ainda não há um prazo para a implementação do plano nem uma resposta concreta.
As aeronaves da malha essencial estão transportando médicos, medicamentos e equipamentos de saúde para auxiliar no combate e no tratamento do coronavírus.
Neste contexto, se torna inviável suspender completamente os voos apenas para reduzir custos. As companhias aéreas aguardam impacientes a resposta da avaliação já que têm pressa em encontrar uma solução viável para os negócios.