Ecoterapia: médicos receitam contato com a natureza para combater a depressão

Você sabia que o contato com a natureza traz benefícios para a saúde mental? No Canadá, médicos estão prescrevendo passeios aos parques públicos e nacionais do país para promover o bem-estar emocional e combater a depressão.

A BC Parks Foundation, administradora de 38 parques nacionais do Canadá e responsável pela preservação do habitat natural da vida selvagem canadense, criou a PaRx, o primeiro serviço de prescrição para o contato com a natureza.

O documento fornece aos profissionais de saúde instruções detalhadas sobre a melhor maneira de prescrever a ecoterapia aos seus pacientes. Sendo assim, os médicos do Canadá podem receitar um passe de entrada gratuito para adultos visitarem um dos mais de 80 destinos de ecoturismo do país.  

Quem mora perto de parques nacionais e locais de conservação marítima possuem prioridade devido à maior probabilidade de uso da prescrição.

Segundo o PaRx, é preciso passar, no mínimo, duas horas por semana na natureza em intervalos de 20 minutos para desfrutar dos seguintes benefícios:

  • Maior bem-estar emocional;
  • Fortalecimento do sistema imunológico;
  • Aumento da expectativa de vida;
  • Redução do risco de doenças cardíacas; e
  • Combate à depressão e ansiedade.

Contato com a natureza reduz probabilidade de uso de antidepressivos

E não é apenas o Canadá que está atento aos benefícios do contato com a natureza para a saúde mental!

Foto: Helsinque.

Um estudo da Academia Científica da Finlândia, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, descobriu que passeios recorrentes em áreas verdes reduz a probabilidade de usar antidepressivos e ansiolíticos em 33%.

O estudo entrevistou 16 mil moradores de Helsinque, a capital e maior cidade do país, e de cidades vizinhas sobre a sua relação com a natureza, incluindo quantas vezes visitam parques, lagos e rios.

Em seguida, os pesquisadores relacionaram essa informação com o consumo de medicamentos prescritos. Os participantes responderam que passeavam de três a quatro vezes por semana em áreas verdes da cidade. O estudo foi publicado no Occupational & Environmental Medicine.

Via: O Globo e Very Well Mind.

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