A União Europeia vai barrar viajantes de países com altos índices de contaminação pelo COVID-19. O Brasil é um deles. Em outras palavras, enquanto a situação do coronavírus estiver descontrolada no país, viajantes não poderão entrar no continente.
A informação chegou nesta quinta-feira (11) através de um comunicado da Comissão Europeia. A decisão é uma medida preventiva para evitar que o coronavírus se espalhe novamente pelos países europeus. A reabertura das fronteiras dos países da União Europeia (UE) está prevista para acontecer no dia 1º de julho.
Restrições de entrada
Os parâmetros utilizados para analisar a situação epidemiológica dos países envolvem o número de novas infecções, o aumento ou redução de casos ao longo dos meses da pandemia, e as políticas governamentais de combate ao vírus, como testes e rastreamento de contatos. Atualmente, a taxa de contágio do Brasil está acima de 1, o que indica transmissão descontrolada.
A União Europeia também vai avaliar a capacidade de aplicação de medidas de contenção durante viagens internacionais, como, por exemplo, os protocolos de segurança e de saúde aplicados nos aeroportos. Medidas de reciprocidade também serão consideradas. Desse modo, os países que barrarem a entrada dos europeus também terão seus viajantes barrados.
Outra exigência da UE é que os países membros do bloco e os que compõem a zona Schengen (Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein) encerrem os controles internos das fronteiras até o dia 20 de junho.
Poderá haver exceções para familiares de residentes da UE e da zona Schengen, mesmo se forem de países com entrada barrada. Estudantes internacionais e trabalhadores não qualificados considerados essenciais também devem poder entrar no continente.
Uma lista de países com entrada permitida começará a ser desenvolvida a partir desta quinta-feira, mas a exclusão do Brasil já está garantida. Pelo menos, temporariamente. Para saber mais, acesse o comunicado oficial da Comissão Europeia.