O mês de agosto será encerrado com muito brilho. O dia 30 de agosto, próxima quarta-feira, marca a ocorrência da segunda lua cheia do mês, conhecida como lua azul. Ela não leva esse nome por conta da sua coloração, mas, sim, por ser a segunda aparição de lua cheia em um único mês.
Já no dia 29 de agosto, nesta terça-feira, a lua subirá aos céus com um brilho mais intenso e com um tamanho maior. Isso porque o astro estará mais perto da Terra do que o considerado normal, a 357.530 quilômetros de distância.
No dia 30 de agosto, ela estará a 357.344 quilômetros de distância, emitindo um brilho ainda mais forte e apresentando um tamanho ainda maior. Será uma ótima e rara oportunidade para observar a lua cheia.
A raridade deste evento cósmico se dá pelas oportunidades escassas de se encontrar duas luas cheias no período de 30 ou 31 dias. O astrônomo italiano Gianluca Masi, fundador do Virtual Telescope Project, prevê que a lua azul só deve se repetir no ano de 2037, ou seja, daqui a 14 anos.
Onde e como observar a lua azul?
Como a previsão para as próximas noites, segundo o Meteored, é de chuva, muitos moradores das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste do país não devem conseguir observar o fenômeno da lua azul. É provável que o céu noturno esteja nublado ou chuvoso durante o seu ápice.
Entretanto, como previsões do tempo são instáveis, interessados em observar a segunda lua cheia do mês de agosto devem checar a previsão do tempo para a noite do dia 30 de agosto para confirmar a possibilidade de observação.
Por outro lado, moradores da região Sul e de algumas partes das regiões Norte e Nordeste conseguirão observar o brilho da lua sem maiores preocupações. A previsão é que o céu esteja claro e livre de nuvens. Ainda assim, é indicado verificar a previsão do tempo para confirmar se o clima estará favorável a observação.
Para observar este fenômeno com nitidez, é recomendado se deslocar para um ambiente com pouca luz urbana. Ainda que o brilho da lua azul promete estar mais forte do que o normal, qualquer espetáculo cósmico é melhor aproveitado longe da luz artificial das cidades.
Via: Meteored.