Governo quer chegar a 222 aeroportos com voos regulares em todo o país

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou uma série de planos para aviação comercial no Brasil. Até o fim do governo Lula, o ministro quer alcançar a marca de 222 aeroportos com voos regulares no país.

Para isso, é pretendido colocar mais 100 aeródromos regionais em funcionamento. O Aeroporto de Linhares, no estado do Espírito Santo, foi o primeiro a reiniciar as operações aéreas após passar por obras de extensão da pista e construção de um novo terminal de passageiros.

A execução de obras de infraestrutura nos aeroportos, caso sejam necessárias para a retomada das operações, será feita por meio de parceiras público-privadas.

Segundo França, a questão financeira não é um problema para o governo federal. “Nosso problema [hoje] é conseguir executar as obras. Eu acho que vencer as etapas da burocracia é um desafio especial do Legislativo para encontrar saídas para a gente não ficar com o recurso parado, sem poder fazer a infraestrutura necessária para o Brasil inteiro”, afirmou ele.

Outras metas do ministério para até o fim do governo são incentivar práticas internacionais de concorrência por meio de empresas aéreas low cost e reduzir o preço do combustível de aviação, um dos maiores gastos das companhias aéreas.

Todas as iniciativas possuem como objetivo final aumentar o número de pessoas viajando de avião pelo Brasil. Os planos para a aviação comercial no país foram discutidos durante uma audiência conjunta das Comissões de Turismo e de Aviação e Transporte da Câmara dos Deputados.

Mais segurança nos aeroportos

O ministro Márcio França afirmou, ainda, que está em discussão com o Ministério da Justiça para a criação de uma gestão de inteligência aeroportuária. Dessa forma, poderão ser desenvolvidos mecanismos para evitar transtornos no aeroporto de Guarulhos.

Foi usado como o exemplo o caso das viajantes brasileiras que tiveram as etiquetas das suas bagagens trocadas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e foram presas na Alemanha por tráfico de drogas. Foram descobertos 40 kg de cocaína nas malas com as etiquetas das passageiras.

Após um mês de detenção, o governo brasileiro conseguiu libertar as passageiras após provar ao governo alemão que a troca de etiquetas se tratava de um esquema de uma quadrilha.

Via: AEROIN.

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