Ilha Anchieta, em Ubatuba, quer hotéis e restaurantes para movimentar o turismo no destino!
A Ilha Anchieta, em Ubatuba (SP), quer receber mais turistas! O destino esbanja paisagens naturais magníficas, como praias de água azul-esverdeada cercadas por áreas conservadas de Mata Atlântica. Um verdadeiro paraíso para quem quer se refugiar em meio à natureza!
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Atualmente, o Parque Nacional Ilha Anchieta oferece passeios turísticos pelas edificações históricas, como a capela datada do século 19 e as ruínas do presídio, e pelas paisagens naturais, como as praias e trilhas ecológicas, além do aquário natural.
A unidade de conservação quer explorar todo o potencial turístico do destino através da construção de restaurantes, lojas, lanchonetes e hospedagens, segundo edital recentemente publicado. Deste modo, mais pessoas se interessarão por conhecer a ilha e, ainda, poderão pernoitar no local.
O edital contempla dois lotes a serem construídos em espaços públicos, como na região das ruínas do antigo presídio.
Um dos lotes é voltado para empreendimentos turísticos, como hospedagem, bilheteria, loja de souvenir e artesanato e locação de equipamentos náuticos, cadeiras de praia e guarda-sóis. Já o outro é especializado nos empreendimentos gastronômicos e no aluguel de quiosques para o preparo de refeições. Ambos também preveem a locação de espaços para a realização de eventos.
Ainda está incluso a implantação de novos serviços turísticos à beira-mar, como atividades náuticas, ou seja, flutuação, stand-up paddle e, futuramente, mergulho autônomo, realizado com equipamentos de respiração.
O resultado da análise de propostas sairá no dia 15 de setembro e a expectativa é que o empresariado assuma até o próximo verão. Os permissionários serão responsáveis pela limpeza e conservação das praias, trilhas e parte das edificações históricas da Ilha de Anchieta. Os serviços de guia de turismo e passeios de barco serão exercidos por terceiros.
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As demais áreas do destino permanecerão sob administração da Fundação Florestal, responsável pelo espaço. O valor da entrada do parque estadual continuará o mesmo (R$ 19) enquanto os valores dos demais serviços turísticos serão decididos pelos empresários. Atualmente, o custo do aluguel dos quiosques, por exemplo, é a partir de R$ 62.
Opiniões contrárias acerca dos planos turísticos
O edital estipula a validade de 10 anos para a permissão do uso privativo das áreas da ilha. Alguns moradores locais não gostaram nada da medida. Eles temem danos ambientais ao ecossistema da ilha e, ainda, aos marcos históricos. A Fundação Florestal afirmou, contudo, que o edital segue o plano de manejo da unidade de conservação e responde a uma demanda turística.
Segundo o diretor executivo da Fundação Florestal, Rodrigo Levkovicz, o objetivo do edital é fomentar melhorias no parque estadual. “Levantamentos da equipe já destacavam que o público sentia falta de serviço, porque não tem onde comer, alugar um equipamento. A gente quer democratizar o acesso”, afirmou ele.
Uma parte dos moradores concorda com a opinião do diretor executivo. Se as mudanças seguirem os parâmetros de respeito e conservação à natureza e tiverem fiscalização séria, uma maior movimentação de turistas no local poder ser positiva.
Via: Terra.