Inglaterra suspende todas as restrições relacionadas a COVID-19

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou o fim de todas as restrições relacionadas à COVID-19 na Inglaterra na última segunda-feira (05) em um movimento arriscado.

A partir desta data, os ingleses de todo o país não precisarão mais usar máscara de proteção e trabalhar remotamente por conta da pandemia de coronavírus. As restrições e aglomerações em espaços públicos ou privados também serão retiradas. Medidas semelhantes foram adotadas na França e na Espanha recentemente.

Johnson disse que a “eficácia contínua” do programa de vacinação permite que a Inglaterra considere afrouxar as restrições, em vez de aumentá-las, à medida que os casos aumentam. Cerca de 86% da população adulta do Reino Unido já recebeu a primeira dose da vacina contra a COVID-19 e mais de 63% receberam a segunda dose, de acordo com dados do governo.

“Estamos vendo os casos aumentarem rapidamente”, afirmou o primeiro-ministro. “Pode haver 50.000 casos detectados por dia até o dia 19 e, novamente, como previmos, estamos vendo um aumento nas internações hospitalares e, infelizmente, devemos aceitar o fato de que teremos mais mortes provocadas pela COVID.”

Na prática, o governo inglês retirará todas as restrições legais ao comportamento dos cidadãos, recomendando que cada pessoa decida lidar com os riscos. Pessoas não-vacinadas, sobretudo, devem se cuidar ao máximo.

O primeiro-ministro alerta que “a pandemia não acabou e estamos longe do fim. Conforme começamos a aprender a viver com o vírus, devemos todos continuarmos a gerenciar cuidadosamente os riscos da COVID.”

As demais regiões do Reino Unido, formado pela Escócia e Irlanda do Norte, não devem seguir as mesmas medidas uma vez que elas são válidas somente para a Inglaterra.

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Viagens aéreas na Inglaterra

Uma das razões para a suspensão das restrições são as viagens aéreas. O Conselho Internacional de Viagem e Turismo (WTTC, em inglês) havia calculado, em junho, que o Reino Unido perderia aproximadamente US$ 893 milhões por dia durante o mês de julho caso não autorizasse o retorno de pelo menos algumas viagens internacionais.

Com a suspensão das restrições, o prejuízo não chegará a esse total, mas ainda será considerável já que as normas continuarão em vigor até o dia 19 de julho.

Pessoas totalmente vacinadas contra a COVID-19 que residem no país poderão viajar para os países que estão na lista amarela da Inglaterra sem precisar fazer quarentena ao retornar. O Brasil se encontra na lista vermelha, por isso, segue com proibições de viagens.

Via: Mercado & Eventos e CNN.

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