O Aeroporto de Syracuse Hancock, em Nova York, começou a usar inteligência artificial (IA) para rastrear os donos de objetos perdidos e malas de maneira rápida e eficiente.
Embora seja um pequeno aeródromo, em um ano são registrados 700 itens na seção de achados e perdidos. Entre os objetos comuns, como óculos, roupas, celulares e cartões de crédito, às vezes os funcionários do aeroporto encontram algo inusitado, como uma bagagem com brinquedos sexuais, um hamster e um cachorro que, segundo o passageiro que o deixou na seção, pertencia à namorada dele.
Com tamanho volume de objetos perdidos, é um desafio para o aeroporto de Syracuse devolver os itens aos seus respectivos proprietários. O processo de busca costumava ser ineficiente e demorado, frustrando tanto funcionários quanto passageiros.
Além de incluir telefonemas e mensagens de voz, requeria que a equipe de segurança revisasse o inventário de objetos e os comparassem com a descrição dada pelo viajante. Todas as características dos objetos eram inseridas em uma planilha do Excel, o que dificultava a localização.
Achados e perdidos tecnológico
Algumas ferramentas de inteligência artificial foram desenvolvidas para solucionar o problema. O novo processo requer que funcionários tirem fotografias do item perdido e adicionem algumas anotações referentes ao momento encontro na plataforma. Já os clientes devem enviar solicitações digitalmente, com descrições e, se possível, fotos do objeto.
Após a solicitação ser enviada ao sistema, o algoritmo orientado por IA da empresa Boomerang tenta ligar a reclamação com os itens registrados no inventário de achados e perdidos. Se as características fizerem correspondência com alguma descrição de item, a equipe do aeroporto será enviada à seção para verificar.
Um alerta será emitido aos passageiros sobre a descoberta do objeto perdido em seguida. Caso o usuário queira que ele seja enviado à sua casa ou o endereço onde se encontra, poderá fazer a solicitação na plataforma. Ele somente pagará pelo frete.
Outros quinze aeroportos nos Estados Unidos, como o de Denver e Dallas, e em outros países, como na Holanda, já usam tecnologias similares nas suas seções de achados e perdidos. Com o avanço da tecnologia, os aeródromos tem se sentido cada vez mais pressionados para melhorar os processos de retira de itens perdidos.
Via: Travel Weekly.