O Grupo Itapemirim anunciou a suspensão das operações aéreas da ITA Transportes Aéreos na véspera dos feriados de fim de ano. A razão, segundo a empresa, é para realizar uma “estruturação interna” e ajustes operacionais. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) já foi informada da situação.
A suspensão teve início na noite da última sexta-feira (17). Passageiros com viagens programadas devem contatar a cia através do e-mail falecomaita@voeita.com.br e enviar o seu nome completo junto com o número de localizador da reserva.
Recentemente, a companhia aérea realizou um novo anúncio, afirmando que vai reacomodar passageiros que se encontram fora do seu domicílio e que já tenham realizado voos com a ITA. Quem ainda estiver na cidade onde reside e possui voos programados, será atendido com o reembolso integral dos valores pagos nas passagens aéreas.
A solicitação de reembolso pode ser feita tanto pelo e-mail quanto pelo site da aérea. O passageiro deve fazer login e senha para ter acesso às opções de remarcação e reembolso dos voos.
Outra forma de contato com a ITA Transportes Aéreos é através do telefone 0800 723 2121. O horário de atendimento é das 6h às 21h. Como a cia tinha mais de 500 voos programados para a temporada de festas e início do verão, o atendimento pode ser lento.
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Repercussões da suspensão de operações da ITA
Em virtude do ocorrido, as ações das maiores companhias aéreas do Brasil – GOL e Azul – e da agência de viagem CVC registraram queda nesta segunda-feira (20). Além disso, o Procon afirmou, também nesta segunda-feira, que concedeu a ITA 24 horas para explicar o cancelamento das operações.
Segundo o diretor executivo do Procon SP, Fernando Capez, “é intrigante que uma empresa que acabou de ser aberta feche suas portas e prejudique tantos passageiros”.
É preciso entender se há alguma irregularidade no processo que levou ao início das operações da ITA neste ano e, em seguida, o porquê de a companhia ter suspendido suas operações de subitamente. O Procon-SP e a Procuradoria-Geral do Estado vão acompanhar o caso e buscar minimizar o prejuízo dos consumidores.
A empresa poderá ser multada em até R$ 11 milhões, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor e, ainda, ser obrigada a reparar o dano material e moral causado aos consumidores.
Via: 6minutos e Estadão.