O governo italiano iniciou um novo lockdown para tentar coibir uma nova onda de contaminações de COVID-19 no país. A nova variante do coronavírus identificada na Inglaterra e o processo lento de vacinação nacional levaram a um aumento de 15% de casos de COVID-19 na Itália na última semana.
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O primeiro ministro Mario Draghi afirmou que está ciente das consequências das novas medidas de lockdown na economia, na educação das crianças e na saúde mental dos italianos, mas elas são necessárias para evitar um cenário ainda pior.
A maioria das regiões no norte da Itália, bem como Lazio e Marche no centro do país e Campânia e Puglia no sul, fecharam escolas e impediram os residentes de deixarem suas casas, exceto por motivos de trabalho, saúde ou necessidade.
Entre as atividades comerciais, apenas supermercados, farmácias e outros empreendimentos de serviços essenciais ficarão abertos. Os restaurantes e bares voltarão a ser fechados.
As grandes regiões setentrionais, como Lombardia, Piemonte, Veneto, Emilia-Romagna, bem como Lácio e Calábria, deverão passar para a zona vermelha. Ela consiste no fechamento de escolas, universidades, bares e restaurantes, além da restrição de circulação de cidadãos. As modalidades de delivery e de retirada estão liberadas.
Grande parte do país também permanecerá fechado durante o feriado de páscoa para prevenir reuniões de família e festas.
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Vacinação na Itália
Menos de dois milhões de pessoas foram vacinadas desde o início do programa nacional de vacinação italiano. Parte desse atraso é atribuído a entrega tardia de imunizantes por parte das indústrias farmacêuticas. Já a outra parte é devido aos desafios de logística presentes em algumas regiões. Atualmente, a Itália contabiliza mais de 100 mil mortes e 3,2 milhões de infectados pelo novo coronavírus.
Via: NY Times.