Latam alcança US$ 2,2 bilhões em aportes para enfrentar crise
Na última quinta-feira (09), o Grupo Latam Airlines praticamente garantiu a sua continuidade, além de concluir o primeiro estágio da proposta de financiamento apresentada no pedido de proteção da lei Capítulo 11.
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A empresa obteve um financeiro de US$ 1,3 bilhão da Oaktree Capital Management, empresa de gestão de investimentos alternativos. Somando essa quantia ao aporte de US$ 900 milhões de dois acionistas, já formalizado na justiça de Nova York, chega-se a um total de US$ 2,2 bilhões. A companhia ainda pode receber mais US$ 250 milhões provenientes da contribuição de acionistas e controladores da empresa.
Os investimentos simbolizam confiança no futuro do grupo LATAM. Agora, a empresa pode capturar todos os recursos necessários para operar durante a crise financeira até recuperar a demanda regular, do período anterior à pandemia.
Com este valor, a LATAM deve parar de negociar o apoio governamental das filiais nos seguintes países: Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos e Peru. No Brasil, contudo, a empresa seguirá a negociação com o BNDES. O aporte requerido para auxiliar as operações aéreas durante a crise é de R$ 2 bilhões.
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O que é o Capítulo 11?
Em 26 de junho, a LATAM iniciou o seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos. Quando uma empresa não consegue quitar as suas dívidas, ela pode pedir proteção da lei de falências dos EUA, a Chapter 11, ou Capítulo 11 em português.
Dessa forma, ela consegue se reorganizar financeiramente por um período maior através da elaboração de um plano de reorganização. Este, por sua vez, deve ser aprovado por um juiz e receber um sinal positivo dos credores.
O processo inicial conglomerou somente as filiais do grupo no Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos e Peru. Na última quinta-feira (09), porém, a Latam Brasil também entrou em recuperação judicial.
