Passagens aéreas caras são empecilho para o brasileiro conhecer o país, segundo ministro do Turismo

O preço das passagens aéreas e a ausência de uma divulgação organizada e eficiente de destinos nacionais são os dois desafios do desenvolvimento do turismo brasileiro, segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Até o final de setembro, o Plano Nacional de Desenvolvimento do Turismo deve ser apresentado pelo presidente Lula. O documento detalhará os obstáculos que deverão ser superados para movimentar a economia no setor turístico.

O Ministério do Turismo, de acordo com o ministro, atualmente realiza estudos para ampliar o número e a frequência de viagens aéreas para destinos nacionais e, ao mesmo tempo, baratear o preço das passagens aéreas.

Viajantes

O Plano Nacional de Desenvolvimento do Turismo não conta apenas com a contribuição do Ministério do Turismo. O Congresso Nacional, os secretários de Turismo de estados e municípios, técnicos do Ministério e representantes do trade turístico também participam da construção de um cenário turístico mais promissor.

O principal objetivo do Plano Nacional é estimular o brasileiro a conhecer o Brasil por meio da facilitação do acesso ao transporte (principalmente o aéreo) e à hospedagem em destinos nacionais.

“O País tem uma média de 100 a 120 milhões de viagens internas por ano, mas há quem viaje duas ou mais vezes no ano, isso em um universo de cerca de 200 milhões de habitantes. Os Estados Unidos têm 350 milhões de habitantes e lá são cerca de 750 milhões de viagens/ano,” compartilhou o ministro Celso Sabino à Câmara do Deputados.

Embora não seja possível ‘copiar’ números muito ambiciosos de outras nações, como a China e os Estados Unidos, com rapidez, ainda dá para incentivar as viagens inter-regionais, segundo o deputado Bacelar. Ele citou viagens feitas entre Paraíba, Sergipe e Bahia como exemplo da proposta.

Mas como fazer isso com passagens aéreas caras?

O ministro Celso Sabino defendeu a autossuficiência do Brasil na produção de querosene de aviação (QAV) como forma de tornar as passagens aéreas mais baratas.

Atualmente, as companhias aéreas compram o QAV em dólar. Quando o câmbio está alto, os viajantes sentem a alta no preço das passagens e, muitas vezes, são impedidos de viajar. O combustível corresponde a 40% dos gastos das cias.

“Nós estamos pedindo que as companhias aéreas abram o algoritmo que estabelece o cálculo das passagens, para que possamos apresentar ao governo uma garantia de que sermos autossuficientes em querosene”, contou Celso Sabino. Hoje, o Brasil produz 85% do combustível consumido.

Outra maneira de incentivar as viagens nacionais é através de descontos em passagens aéreas e hospedagens para brasileiros que normalmente não têm a chance de viajar de avião. O Programa Voa Brasil é uma das iniciativas desenvolvidas para alcançar esse objetivo e mais programas devem surgir nos próximos meses ou anos.

Via: Aeroin.

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