Desde o último fim de semana, os israelenses já estão saindo de casa sem máscara. O governo do país autorizou, no último domingo (18), a circulação em locais abertos sem o acessório de proteção pela primeira vez desde o início da pandemia de COVID-19.
Agora, somente é preciso usar a máscara nos transportes públicos e em estabelecimentos comerciais. Ou seja, em locais fechados. Em locais ao ar livre, as pessoas já podem circular sem máscara e sem hesitação.
“É uma grande vitória para o país e para os israelenses”, celebrou a diretora do departamento de saúde pública de Israel, Sharon Alroy-Preis.
Entretanto, uma parte dos israelenses idosos acreditam que a flexibilização das medidas deveria acontecer gradualmente para não deixar a população muito confiante.
Suspensão das medidas
A suspensão das máscaras de proteção é uma das últimas etapas da flexibilização das medidas sanitárias em Israel. Eventos culturais estão retornando aos poucos, especialmente os shows e as apresentações ao ar livre.
Bares, cafés e restaurantes, por outro lado, já reiniciaram as suas operações. Quem carrega um “passaporte verde”, documento que comprova a imunização da COVID-19, pode reservar mesas normalmente.
Outra novidade é que as escolas serão reabertas em breve. A maioria dos moradores já está enxergando a suspensão das medidas de proteção como um retorno à vida normal, embora alguns já tenham sido flagrados usando máscara nas ruas de Israel em razão do costume.
Programa de Vacinação de Israel
A abolição das medidas foi possível após o sucesso da campanha de vacinação nacional de Israel. Cerca de 80% da população israelense acima de 20 anos já foi vacinada, segundo dados oficiais da nação. Nos últimos dias, Israel somente registrou 200 casos diários de COVID-19. No total, foram registrados mais de 830 mil casos.
O acordo entre o país e a gigante farmacêutica Pfizer também acelerou o fornecimento de doses para Israel. Em troca da presteza da multinacional americana, a nação ofereceu a ela informações sobre os efeitos reais do imunizante em pessoas vacinadas.
Via: Carta Capital.