Você já pensou em conhecer as estrelas?
O turismo espacial é uma modalidade de viagem turística que, assim como o próprio nome indica, leva viajantes para vislumbrar as paisagens do espaço. É claro que não é possível chegar perto de corpos celestes, mas a visão do céu noturno dentro de uma aeronave suborbital é bem diferente da visão do solo.
Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA, em inglês), o termo correto é “voos suborbitais” e não turismo espacial.
Isso porque os voos chegam somente até uma altura em que os viajantes sentem uma sensação de gravidade zero e não entra na órbita terrestre. Essas viagens frequentemente acontecem para fins de turismo ou testes de tecnologia espacial.
Os voos são ofertados por empresas privadas do ramo aeroespacial, sendo considerados serviços de luxo devido ao seu valor exorbitante.
A Virgin Galactic, empresa norte-americana de viagens aeroespaciais, ofertava, em 2008, viagens suborbitais por cerca de US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão na cotação de hoje). Já atualmente uma viagem da empresa custa entre US$ 20 e US$ 25 milhões (cerca de R$ 101 e R$ 126 milhões) dependendo da opção selecionada.
Outras empresas que oferecem esse serviço são Blue Origin, Virgin Galactic, Boeing e Space X. A Space X, aliás, também planeja fazer voos para a Lua com valores entre US$ 70 e 100 milhões (cerca de R$ 354 e 507 milhões) por passageiro. A Space Adventures também possui interesse nesse mercado.
A ESA estima que, futuramente, o preço das viagens pode cair em razão do avanço das tecnologias, as quais poderão ter “implicações profundas e significativas para as atividades espaciais como um todo”.
A agência compartilhou, ainda, que algumas empresas já consideram desenvolver projetos para hotéis orbitais de luxo. A Bigelow Aerospace e a Orion Span são exemplos mencionados pela ESA.
Via: National Geographic Brasil.