Veneza cobrará taxa de entrada de visitantes a partir de 2024

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Veneza, famoso destino de canais e gôndolas da Itália, bateu o martelo nesta terça-feira (05).

A partir de 2024, turistas deverão pagar uma taxa para visitar o destino, segundo o regulamento lançado pela prefeitura. O documento será encaminhado à Câmara Municipal no próximo dia 12 de setembro.

A intenção é desencorajar turistas de realizarem bate e voltas ao destino, normalmente ofertados por agências de turismo que operam excursões de meio dia ou um dia inteiro para Veneza.

Consequentemente, as ruas e os canais da cidade ficam tomados de visitantes que partem no fim do dia e não ajudam, de fato, a movimentar a economia do local. Na verdade, as visitas relâmpago das caravanas de turistas apenas perturbam o dia a dia dos moradores locais.

Para não surpreender os turistas e permitir que o próprio destino se adapte à mudança, será implementado um projeto-piloto primeiro.

O ingresso custará, inicialmente, 5 euros (cerca de R$ 26 na cotação de hoje) e deverá ser adquirido aos finais de semana da temporada de verão e nos feriados prolongados da primavera. Todo turista acima de 14 anos deverá pagar para acessar à cidade.

Estarão isentos da medida cônjuges, companheiros e parentes de até terceiro grau de moradores, pessoas em busca de serviços de saúde, participantes de competições esportivas, residentes da região de Vêneto e turistas que se hospedarem na cidade.

“O sistema de reservas não é um instrumento de arrecadação, na verdade, apenas cobrará os custos do sistema, mas garantirá aos residentes uma qualidade de vida melhor e, aos turistas que pernoitam, a possibilidade de emoções mais vívidas”, contou o secretário de Turismo, Simone Venturini.

TURISMO EXCESSIVO NA EUROPA — Veneza é um dos muitos destinos europeus que lutam para reduzir a quantidade de turistas que chegam ao local, sobretudo, durante as altas temporadas de inverno e de verão. Os temores dos destinos envolvem a possível destruição do patrimônio histórico e cultural, o impacto ambiental e a perturbação da vida cotidiana dos moradores em razão do turismo excessivo.

Via: ANSA.

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